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sexta-feira, 22 de maio de 2015

22/05 - Não sabe costurar? Esta impressora 3D imprime roupas 'do zero' para você

Um novo projeto no Kickstarter está chamando bastante atenção. Trata-se de uma impressora 3D que imprime roupas. Isso mesmo, roupas! Aqui no TechTudo já mostramos impressoras 3D que imprimem de tudo, mas roupas é a primeira vez. E não estamos falando de uma máquina que pega o tecido, corta e modela, formando assim uma peça do vestuário. Ela, literalmente, cria o tecido do zero.
Esta é a Electroloom, impressora 3D que permite fazer roupas (Foto: Divulgação/Kickstarter)
Esta é a Electroloom, impressora 3D que permite fazer roupas (Foto: Divulgação/Kickstarter)
A Electroloom, nome dado pelos pesquisadores à essa curiosa impressora, utiliza um processo chamado de electrospinning para formar os tecidos. Primeiro é feito um molde numa placa de metal da peça de roupa. Esse molde é inserido na impressora que, por sua vez, cria um campo elétrico em torno dele.
Depois disso, um líquido especialmente projetado é borrifado sutilmente em cima do molde. Esse líquido, atualmente, é uma mistura de algodão e poliéster. Futuramente, porém, eles pretendem trabalhar com outros tipos de mistura. Devido ao campo elétrico, esse líquido se fixa no molde, formando as fibras do tecido. Ao fim do processo, você tem uma peça de roupa feita em algodão e poliéster.
Os criadores dessa fantástica impressora afirmam que ela será enviada aos consumidores com um pod líquido capaz de “imprimir” pelo menos sete gorros, quatro tops ou, então, três saias. Ou qualquer outra peça que o usuário queira fazer.
Passo a passo do processo de fabricação (Foto: Divulgação/Kickstarter)
Passo a passo do processo de fabricação (Foto: Divulgação/Kickstarter)
A campanha realizada no Kickstarter, porém, é um pouco diferente do habitual. Os interessados vão pagar para poderem testar a impressora, ao invés de ter um equipamento totalmente funcional. Desta forma, os usuários estarão ajudando os pesquisadores a aperfeiçoarem a máquina.
Infelizmente, este não é algo muito acessível aos usuários domésticos. Se você quiser adquirir um protótipo da Electroloom deverá investir ao menos US$ 4.500,00. Isso equivale a quase R$ 13.500 na cotação de hoje. O prazo de entrega das impressoras é março de 2016 e eles enviam também para o Brasil. A meta dos pesquisadores é atingir US$ 50 mil. Até o momento, faltando 27 dias para o fim da campanha, eles já conseguiram pouco mais da metade do objetivo: US$ 27 mil.
Veja um vídeo de como a "mágica" acontece:


Fonte: www.techtudo.com.br

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

29/01 – Roupas inteligentes finalmente prontas para o mercado

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Os sinais fisiológicos podem ser vistos em um smartphone, tablet ou PC. (Imagem: Fraunhofer)

Camisa inteligente para esportistas

As roupas inteligentes – tecidos e vestimentas incorporando circuitos eletrônicos – passaram um longo tempo na fase de protótipos. Mas já está tudo pronto para que elas cheguem às lojas no Instituto de Circuitos Integrados em Erlangen, na Alemanha.

A camisa esportiva inteligente deverá estar disponível ao público no decorrer de 2014, já que um investidor está cuidando da comercialização.

A camisa eletrônica mede continuamente sinais fisiológicos, como respiração, pulsação e alterações no ritmo cardíaco – métricas usadas na avaliação de adaptabilidade ao esporte e carga de estresse.

Fibras condutorias integradas ao tecido da camisa capturam a atividade cardíaca do usuário, enquanto um elástico em volta da parte superior do corpo detecta o movimento do tórax durante a respiração. Uma unidade eletrônica removível presa com grampos digitaliza os dados brutos e calcula parâmetros adicionais, como taxas de pulsação e respiração.

Os dados são transmitidos por conexão sem fios a um smartphone ou computador, onde são avaliados e podem ser armazenados. O software analisa funções vitais durante a prática do esporte, como estresse, desempenho, esforço ou relaxamento.

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Corredores poderão evitar lesões em ligamentos ou músculos graças ao tênis de corrida “médico” (Imagem: Fraunhofer)

Dr. Tênis

Uma camisa inteligente, contudo, não tem bola de cristal para saber o que está acontecendo nos pés. E, se correr é o esporte mais popular, apesar de seus inúmeros efeitos positivos, a corrida é também um esporte com muitos efeitos colaterais indesejáveis.

Corredores correm riscos de torção ou de ferir uma articulação do tornozelo, especialmente em terreno irregular ou quando muito cansados. Sem um aquecimento adequado, quem sofre são os joelhos e músculos.

Para minimizar esses danos, seis parceiros estão desenvolvendo um tênis de corrida inteligente no Projeto RUNSAFER, financiado pela União Européia.

Sensores e circuitos eletrônicos integrados na sola do tênis medem os dados biomecânicos do atleta e avaliam a forma do corredor com a ajuda de medições em tempo real.

“Relógios de pulso ou fitas toráxicas detextam apenas sinais vitais como a respiração e a frequência cardíaca. Em contraste, nosso tênis de corrida avalia e monitora o treinamento de “forma médica”. Ele informa ao corredor, por exemplo, sobre posição incorreta do pé, carga assimétrica e alerta sobre exaustão ou sobrecarga. Nunca existiu um dispositivo comparável a este”, garante o Dr. Andreas Heinig, coordenador do grupo.

Fonte: www.inovacaotecnologica.com.br

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

26/10 - Estática dá nova dinâmica às roupas eletrônicas

 

A energia gerada pelo material piezoelétrico é reforçada pelos efeitos eletrostáticos, gerando uma tensão e uma corrente significativamente maiores. [Imagem: Kim et al./EDES]

MODA ELETRÔNICA

Os tecidos inteligentes, ou e-tecidos, estão entre os conceitos mais promissores quando o assunto é deixar os equipamentos eletrônicos verdadeiramente portáteis.

De um lado, a eletrônica flexível tem avançado rapidamente, já podendo contar não apenas com fios de algodão que transmitem eletricidade, mas também com transistores de algodão eletrônico.

De outro, o problema é alimentar a eletrônica incorporada nas roupas, o que tem sido feito comnanogeradores, baterias flexíveis e roupas capazes de armazenar eletricidade nas próprias fibras.

Foi neste setor da eletrificação que pesquisadores coreanos conseguiram o avanço mais recente nesse emergente campo da "moda eletrônica".

Híbrido estática-piezoelétrico

Hyunjin Kim e seus colegas da Samsung conseguiram reunir os materiais piezoelétricos - que geram energia a partir do movimento da pessoa que usa a roupa eletrônica - com materiais que capturam a eletricidade estática, que também se acumula com o movimento da roupa.

Nesse sistema híbrido, a energia gerada pelo material piezoelétrico é reforçada pelos efeitos eletrostáticos, gerando uma tensão e uma corrente significativamente maiores.

A parte piezoelétrica usa os já tradicionais nanofios de óxido zinco, usados na maioria dos nanogeradores.

Os nanofios foram incorporados em uma malha feita com fibras artificiais - o tecido propriamente dito - recobertas com prata e, a seguir, com uma película de polietileno.

Eletrizante

Os nanofios piezoelétricos produzem eletricidade quando o tecido da roupa é movimentado, flexionando os nanofios.

Já a eletricidade estática é gerada pelo movimento entre o filme de polietileno e as fibras revestidas com prata.

Com um pedaço de tecido eletrônico de alguns centímetros quadrados, os pesquisadores produziram uma corrente de 2,5 mA, a uma tensão de 8 volts, largamente superior a qualquer outro dispositivo similar.

No experimento de demonstração, o e-tecido gerou energia suficiente para alimentar uma tela de cristal líquido de 9 x 3 centímetros e um LED.

Bibliografia:
Enhancement of piezoelectricity via electrostatic effects on a textile platform
Hyunjin Kim, Seong Min Kim, Hyungbin Son, Hyeok Kim, BoongIk Park, JiYeon Ku, Jung Inn Sohn, Kyuhyun Im, Jae Eun Jang, Jong-Jin Park, Ohyun Kim, SeungNam Chax, Young Jun Park
Energy & Environmental Science
Vol.: 5, 8932
DOI: 10.1039/c2ee22744d

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

03/08 - Calça com bateria que aquece as pernas é arma secreta de ciclistas

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Calça Adipower, da Adidas, usada por britânicos do ciclismo de pista em Londres
Em qualquer esporte, competir com a musculatura aquecida é essencial para garantir a performance, principalmente nas categorias de elite. A equipe britânica que disputa as provas de velódromo nos Jogos de Londres, apontada como favorita, vai contar com uma “arma secreta” durante a competição: as calças Adipower, da marca Adidas, já apelidadas de “hot pants” (calças quentes).
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As hot pants garantem temperatura de 38 graus centígrados nas pernas
As calças contam com um aquecedor alimentado a bateria criado com o objetivo de manter as pernas aquecidas a 38 graus centígrados. As peças exclusivas são parecidas com calças acolchoadas; a diferença é que há filamentos para levar o calor aos pontos certos.
O produto foi desenvolvido em parceria com a federação de ciclismo britânica e a Universidade de Loughborough. Segundo o fisiologista inglês Jonathan Leeder,  o objetivo é manter a temperatura muscular após o aquecimento para garantir que os ciclistas iniciem a prova com uma temperatura maior na massa muscular do que seus concorrentes. “Sabemos o quanto a temperatura muscular é importante durante uma corrida de velódromo para os atletas de elite”.
O medalhista olímpico Sir Chris Roy e as ciclistas Victoria Pendleton e Laura Trott estão entre os atletas que vão usar as hot pants durante as provas de pista, que estão sendo disputadas entre os dias 2 e 5 de agosto.
Veja mais neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=l7DPB0LQr5c&feature=player_embedded
Fonte: Textileindustry.ning.com



segunda-feira, 5 de março de 2012

05/03 – Inovação… Calça jeans com teclado e mouse embutidos


Por Fernanda Morales

Se você achava que já tinha visto todos os tipos de teclados desde os ecológicos até os feitos de vidro, você vai se surpreender com a criação do designer Erik de Nijs: uma calça jeans equipada com um teclado e um mouse, a Beauty and the Geek.

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Fotos: Reprodução: Toxel

A Beauty and the Geek também vem com um par de alto-falantes embutido. Conceito já tem protótipo e está pronto para o mercado – só falta quem fabrique…

A Beauty and the Geek une em uma única peça a tecnologia e a moda – mesmo que poucas pessoas tenham coragem de usá-la na rua – para promover maior praticidade na hora do usuário interagir com seu laptop.

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De acordo com o Ubergizmo, o teclado se conecta com o computador via Bluetooth e vem com um mouse sem fio embutido, permitindo que os usuários tenham total autonomia de navegação em sua calça.

A calça com teclado ainda vem com um par de alto-falantes embutido, facilitando aos usuários ouvirem músicas, assistirem vídeos e jogarem em seus computadores.

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“A ideia era que você poderia entrar em seu computador e controlá-lo sem estar sentado atrás de uma mesa em um ambiente fechado”, afirmou o designer ao Web Pro News.

A calça possui um corte moderno e cada elemento presente em seu desenho foi desenvolvido para acoplar um determinado equipamento do seu teclado como, por exemplo, o bolso direito na parte de trás da calça foi desenvolvido para armazenar com segurança o mouse sem fio.

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O designer afirmou que agora busca uma empresa que tenha capital suficiente para investir no projeto e levar a Beauty and the Geek ao mercado mundial.

Fonte:|http://henrique.geek.com.br/posts/18871-designer-cria-calca-jeans-c...

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

26/01 - Cresce o Uso de Tecidos Inteligentes

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Rhodia Fibras: demanda é maior para fios que protegem contra os raios do sol

O tecido inteligente - aquele que parece couro, sem que nenhum animal tenha sido esfolado, ou que promete reduzir a fadiga muscular ou proteger contra os raios do sol - aumenta a presença na moda. E pode ser exclusivamente sintético ou uma mistura de fibras naturais e artificiais.

Para a estilista Raquel Davidowicz, da grife UMA, é quase impossível pensar numa coleção sem tecidos tecnológicos - sejam eles feitos de fibras naturais, artificiais ou sintéticas. "Os meus clientes já esperam por isso e o investimento em tecidos de última geração virou o nosso diferencial", diz Raquel, cuja grife voltou a desfilar no São Paulo Fashion Week, evento que mostrou coleções de 29 grifes.

Para a próxima estação, a UMA prepara uma coleção com um tecido 100% poliéster cuja aparência é idêntica ao do couro. Com o material, importado da Itália, Raquel desenhou vestidos e jaquetas. Um tecido feito da mistura do algodão com fios de metal, chamado de "natural memory", é outra aposta da grife, que também investiu em uma sarja, feita pela Vicunha, que recebe um tratamento para ficar com aparência emborrachada. "Meus clientes estão abertos às novidades e são muito curiosos."

Mas desenvolver um novo fio, com propriedades específicas, não é nada simples - nem barato. A Rhodia, por exemplo, leva entre três e quatro anos, a um custo que pode variar dos R$ 5 milhões aos R$ 10 milhões, para chegar a um novo produto. E, antes de tudo, é necessário muito estudo para tentar prever o comportamento do consumidor no futuro. A Rhodia mantém cinco centros de pesquisa no mundo - sendo um deles no Brasil.

Entre as tendências que mais crescem, no Brasil e no mundo, estão os fios com proteção contra a radiação solar. "Somente entre 2009 e 2010, a demanda cresceu 120%", diz Elizabeth Haidar, gerente de marketing da Rhodia Fibras. A aposta do momento da Rhodia é o Emana, fio criado no Brasil. O produto, que já foi adquirido pelas tecelagens e entrou no varejo no ano passado, tem como propriedade fundamental, segundo a Rhodia, "emanar raios infravermelhos longos, que ajudam a reduzir a celulite e a fadiga muscular - desde que fique em contato com o corpo por, no mínimo, seis horas". O fio tem alcançado vendas da ordem de 50 toneladas, por mês. "Ele foi pensado para roupas esportivas e íntimas, mas deverá chegar também aos tecidos para roupas casuais", diz Elizabeth. Atualmente, o tecido feito com o fio leva 70% de Emana e 30% de elastano, na composição.

Entre as marcas que utilizam o Emana em suas peças estão Lupo, Scala, Valisere, Plié, Darling, Bio Forma e Body Plus. "Mas estão em estudo outras composições, para desenvolver tecidos diferentes, mas que mantenham as propriedades do fio."

Paula Cimino, gerente da TexPrima, diz que atualmente, cada coleção da empresa "possui mais de 200 produtos, entre tecidos feitos com fibras naturais, sintéticas ou com a mistura das duas." A empresa é um birô de criação, que desenvolve tecidos especiais no Brasil, faz a produção no exterior e os importa para comercializar no mercado brasileiro. A escolha do tipo de tecido, diz Paula, vai depender do desejo do estilista no momento. "Samuel Cirnansck, um dos nossos clientes, compra seda, mas também compra tecido sintético."

A poliamida, mais conhecida como náilon, é um dos carros-chefes da Rhodia Fibras. O tecido feito com a microfibra de poliamida seca rápido e amassa pouco, dispensando o uso do ferro de passar. "Isso tem tudo a ver com o futuro, onde as pessoas estão valorizando os artigos funcionais, para poder colocar o foco nos valores humanos fundamentais. A simplicidade é o novo luxo", diz Elizabeth, da Rhodia.

Para Nina Almeida Braga, do Instituto-E, fundado pelo empresário e estilista Oskar Metsavaht, da Osklen, o uso da fibra sintética tem suas vantagens, pois "não leva ao esgotamento do ambiente". "A cultura do algodão usa 25% dos agrotóxicos do mundo e faz adoecer cerca de 300 mil trabalhadores, por ano", diz Nina. O ideal seria aumentar a produção de algodão orgânico, mas essa fibra custa 60% mais do que o algodão tradicional. As peças de algodão da Osklen, diz Nina, levam 5% de algodão orgânico - percentual que deve aumentar. A grife também utiliza outros E-Fabrics, como são chamados os tecidos certificados pelo instituto, cuja produção respeita o ambiente, a cultura local e estão de acordo com as leis trabalhistas.

Na coleção de inverno 2012, apresentada durante o SPFW, a grife utilizou tecidos naturais e sintéticos, como lã, veludo de seda, chamois, pele sintética, neoprene, organza de seda, moletom e os E-Fabrics: couro de salmão, couro de pirarucu, tricô e gorgorão de seda ecológica.

Fonte: textileindustry.ning.com

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

19/01– Antenas embutidas no vestuário

O diretor do Laboratório de Eletro Ciência da Universidade Estadual de Ohio está tentando eliminar a necessidade de hardware de telefone celular como o fone de ouvido Bluetooth, fabricando dispositivos de comunicação com algo que a maioria dos países exige que as pessoas usem o tempo todo: roupas.

"Você não vai precisar segurar o celular junto do ouvido", diz o doutor Volakis, que é engenheiro elétrico. "Vamos eliminar tudo isso. Fará parte da vestimenta."

Divulgação/Ohio State University

Projeto de roupas com antenas embutidas

Projeto de roupas com antenas embutidas

Seu trabalho se inclui em uma ampla iniciativa tecnológica para fabricar "têxteis inteligentes": isto é, tecidos com eletrônica embutida, capazes de coletar, armazenar, enviar e receber informação.

Roupas-antenas poderão oferecer comunicação sigilosa para soldados, monitoramento sem fio para doentes e uma recepção muito melhor, simplesmente falando junto do colarinho.

Ainda vai demorar um ano para que o doutor Volakis e sua equipe desenvolvam roupas-antenas para civis, mas seu laboratório colocou antenas em um colete à prova de balas do Exército americano no último verão.

O colete, com um painel de antena quadrado embutido na frente e três nas costas, é como "ter mais pares de olhos ou ouvidos", disse Chi-Chih Chen, o engenheiro elétrico que liderou o projeto.

As antenas normais perdem recepção quando são bloqueadas por um corpo humano, e as incômodas antenas usadas pelos soldados não conseguem capturar sinais vindos do alto. A comunicação é limitada quando uma antena fica na horizontal, como quando os soldados rastejam.

"É aí que uma antena usável no corpo será eficaz", disse Steve Goodall, chefe de tecnologia e análise de antenas para o departamento de comunicações e pesquisa, desenvolvimento e engenharia eletrônica do exército americano. "Você pode desdobrar as antenas para cobrir uma área maior."

O doutor Chen está trabalhando com a Applied EM, uma empresa de pesquisa e desenvolvimento de antenas na Virgínia, para comercializar a tecnologia. O presidente da empresa, C.J. Reddy, disse que cada unidade será vendida a partir de US$ 1 mil, mas o preço deverá cair conforme aumentar a produção.

Equipamentos de comunicação "vestíveis" datam de pelo menos o final dos anos 1990, quando uma equipe do Instituto de Tecnologia da Geórgia desenvolveu a Placa-mãe Usável, uma camiseta eletrônica sem antenas, mas com diversas portas de entrada e saída - incluindo um termômetro, um microfone, monitor de oxigênio no sangue e fones de ouvido - para ajudar a monitorar a saúde dos soldados.

O doutor Volakis está trabalhando para desenvolver um avental hospitalar com antena, capaz de transmitir dados como batimentos cardíacos para um computador de um profissional de saúde. Esse monitoramento sem fio também poderá ajudar doentes e idosos que ficam em casa.

Um avental-antena precisa ser maleável, por isso deve ser feito de fios que não apenas conduzam eletricidade, mas que também sejam macios e laváveis. A equipe de Volakis está experimentando materiais de alta tecnologia como nanotubos de carbono e grafeno, para tentar preencher esses requisitos e diz que os tecidos inteligentes poderão melhorar a vida de qualquer pessoa que deseje um sinal mais forte de telefone celular.

Fonte: http://textileindustry.ning.com

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

21/11 - Transistores de algodão abrem caminho para roupas eletrônicas

Transistores de algodão
Roupas eletrônicas
Há cerca de um ano, uma equipe da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, criou fibras de algodão capazes de conduzir eletricidade.
Isto abriu pela primeira vez a possibilidade de criar roupas inteligentes sem a necessidade de misturar fios metálicos com as fibras durante o processo de tecelagem (vide link abaixo).
Agora, a equipe do Dr. Juan Hinestroza deu um salto rumo não apenas a roupas dotadas de alguma compatibilidade com os equipamentos eletrônicos, mas roupas que verdadeiramente incorporem os circuitos eletrônicos.
Equipamentos eletrônicos de vestir
A equipe de Hinestroza usou seus fios eletrificados de algodão como base para criar transistores totalmente funcionais.
"A criação de transistores de fibras de algodão abre a perspectiva para a integração total dos eletrônicos com os tecidos, permitindo a criação de equipamentos eletrônicos de vestir," afirmou o pesquisador.
Entre as possibilidades para o curto prazo, o pesquisador aponta tecidos capazes de monitorar a temperatura do corpo, aquecendo-se ou resfriando-se automaticamente em resposta a essas variações de temperatura.
Os primeiros circuitos eletrônicos de vestir, segundo ele, deverão ser monitores biomédicos, para acompanhar o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea de pacientes, assim como monitores físicos para atletas de ponta.
"Talvez um dia nós possamos até mesmo construir computadores de fibras de algodão de forma similar ao quipu, um instrumento de registro contábil baseado em nós usado pelo império Inca, no Peru," afirma o pesquisador.
Transistores de algodão
A técnica usa uma mistura de nanopartículas de ouro e polímeros condutores e semicondutores para ajustar o comportamento das fibras naturais de algodão.
Esses polímeros, frutos da chamada eletrônica orgânica, são os responsáveis pelo salto em relação aos fios eletrificados de algodão, demonstrados anteriormente, e foram obtidos em colaboração com equipes italianas e francesas.
A nova mistura permitiu a criação de um revestimento perfeito da superfície irregular dos fios naturais de algodão, permitindo ajustar suas propriedades eletrônicas.
As camadas de revestimento são aplicadas umas sobre as outras, mas cada uma delas é tão fina que mesmo o conjunto todo não chega a afetar a flexibilidade do algodão.
Os pesquisadores demonstraram o funcionamento de dois tipos de transistores, o mais tradicional transístor de efeito de campo e um transístor eletroquímico orgânico, também já usado industrialmente.
Bibliografia:
Organic electronics on natural cotton fibres
Giorgio Mattanaa, Piero Cosseddua, Beatrice Frabonib, George G. Malliarasc, Juan P. Hinestrozad, Annalisa Bonfiglio
Organic Electronics
Vol.: 12, Issue 12, December 2011, Pages 2033-2039
DOI: 10.1016/j.orgel.2011.09.001
Fonte: Site Inovação Tecnológica

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

05/10 - Camiseta High-Tech Substitui Fios em Monitoramento de Pacientes

 

Roupa inteligente faz monitoramento de pacientes em hospital espanhol (Foto: Divulgação/Universidade Carlos III)

Modelo criado por universidade está em testes em hospital na Espanha. Aparelho envia dados de saúde pela internet, por meio de conexão wi-fi.

Roupa inteligente faz monitoramento de pacientes em hospital espanhol

Cientistas da Universidade Carlos III, em Madri, desenvolveram uma roupa inteligente que substitui eletrodos colados ao corpo no monitoramento de funções vitais de pacientes em hospitais. O protótipo reduz custos e é mais confortável, segundo os pesquisadores.

O modelo é montado a partir de uma camiseta regata de algodão, e contém sensores sem fio para medição da atividade cardíaca. O sistema pode levar ainda um termômetro e um GPS para localização do paciente.

"O problema com os equipamentos de monitoramento atual é que eles são muito intrusivos, e o movimento do paciente é limitado pelos cabos. Nosso modelo é vestido normalmente. O objetivo era criar algo que o paciente nem note que está usando", afirmou José Ignacio Moreno, do departamento de engenharia e telemática da universidade espanhola.

O modelo é o resultado de dois anos de pesquisa e desenvolvimento, que foram apoiados por empresas privadas. O produto já está em teste na unidade de cardiologia do hospital La Paz, em Madri.

As informações coletadas pela roupa são transmitidas pela internet, por meio de tecnologia wi-fi, mas Moreno afirma que é possível criar uma versão com conexão GSM, via rede de telefonia celular. Isso permitiria, por exemplo, que o paciente utilizasse o equipamento em casa, sem interromper o monitoramento.

Fonte: www.textileindustry.com

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

15/08 - Designer de Brooklyn lança bikini que carrega gadgets

 

Designer de Brooklyn lança bikini que carrega gadgets

O designer norte-americano Andrew Schneider, do bairro nova-iorquino de Brooklyn, lançou um bikini que aproveita, como nenhum outro, a energia solar. O bikini é constituído por tiras de película fotovoltaica, com um tamanho entre 1 e 4 centímetros que são aquecidas em série com uma linha condutora.

Estas células terminam num regulador de 5 volts e numa ligação de USB. Assim, o bikini permite carregar, por exemplo, um iPod ou outro leitor de mp3. É verdade, o bikini também já tem nome: é o iDrink.

De acordo com o Solar Coterie, o site de Schneider, todos os interessados já podem fazer as suas encomendas online. E estará já em desenvolvimento uma versão masculina deste bikini… com uma maior potência.

“A linha solar de banho iDrink é perfeita para todos os que querem ir à praia, ouvir música e desfrutar de uma bem merecida bebida fresca”, explica Andrew Schneider.

De acordo com o Inhabitat, o designer gasta cerca de 80 horas na produção de cada bikini, pelo que o preço poderá ser um pouco salgado. Mas nada que coloque à prova,  a inovação, praticabilidade e sustentabilidade deste bikini hi-tech.

Fonte: http://textileindustry.ning.com

quarta-feira, 8 de junho de 2011

08/06 – Ciência na Industria Têxtil e de Confecção

Criadores da indústria têxtil estão tentando transformar a arte da moda em ciência pura. A química orgânica, a nanotecnologia, a termoeletricidade e a própria moda estão contribuindo para que, no futuro, as roupas possam gerar eletricidade, limpar o ar e até proteger a saúde dos seres humanos. Confira uma lista dessas roupas que, em alguns casos, continuam estilosas:

Roupa à prova de fogo

Feito de uma fibra especial, o macacão criado pela companhia Lamination Technologies, nos Estados Unidos, resiste à temperatura de 982 ºC. O modelo com somente uma camada de tecido protege o usuário de queimaduras sérias por cerca de 7 segundos. Se ele optar por usar o de duas camadas, vai estar protegido do fogo por 12 segundos. Assista abaixo ao vídeo em que um boneco testa a roupa especial:

Roupa resistente ao fogo

 

Casaco à prova de água e de raios UV
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Roupa impermeável não é novidade. Mas pesquisadores da Northeast Normal University, na China, inventaram a jaqueta que, além de bloquear a água, protege também sua pele dos raios ultravioleta. A base de algodão revestida com óxido de zinco dá à roupa esta capacidade, e o silicone sobre os revestimentos a torna impermeável.

Conversão de ondas sonoras em energia
Alunos da American University of Sharjah, nos Emirados Árabes, estão tentando criar eletricidade a partir de muito barulho. A investida é nos materiais piezoelétricos, que geram tensão quando neles é aplicada uma pressão. O som, especialmente em ambientes barulhentos, pode induzir pressão suficiente para criar uma pequena voltagem, capaz de carregar um celular, por exemplo. Segundo os alunos, quando pronto, esse gadget pode ser incorporado em roupas ou sapatos.

Sapato elétrico
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Pesquisadores da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, estão trabalhando em uma bota que, com o andar do usuário, pode produzir até 1 watt de potência. O gerador (foto acima) tem tamanho de apenas 10 cm e é feito a partir de elastômeros dielétricos, materiais elásticos capazes de gerar eletricidade quando são esticados. O seu custo de fabricação é de apenas US$ 3,70.

Roupa movida a calor humano

Denominado de The Solar Soldier (o soldado solar, em tradução livre), o conceito se baseia em uma roupa com propriedades termoelétricas e fotovoltaicas para gerar energia. Os criadores, que são do Reino Unido, afirmaram que o sistema pode fornecer energia continuamente para rádios, GPS e armas, por exemplo, mas pesando metade do que pesam as baterias tradicionais. E adivinhem o que o alimenta? Calor humano e energia solar.

Calças purificadoras

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A designer britânica Helen Storey tem trazido a ciência para a moda com a ajuda de sua irmã, que é cientista. Em outubro de 2010, ela lançou um vestido cujo desenho lembra os tubos bronquiais do corpo humano. O objetivo era ilustrar que as roupas podem também eliminar os poluentes do ar. Neste ano, Helen apostou nos jeans, aos quais foram incorporadas propriedades catalíticas que também ajudam a purificar o ar.

Moda autolimpante

Não seria ótimo se as roupas se limpassem sozinhas? Pesquisadores australianos estão cuidando disso. Fibras naturais, como lã, seda e linho, foram revestidas com nanopartículas de dióxido de titânio – usado normalmente em pinturas e nos protetores solares. Quando as manchas são expostas à luz solar, o elemento decompõe a matéria orgânica e deixa o tecido intacto.

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Uniformes de games
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A Philips está criando um tecido flexível preenchido com LED’s, que será lançado no fim do ano. Segundo os criadores, a camiseta pode ser vendida a US$ 100. Os símbolos não parecem personagens do Super Mario Bros.?

FONTE: Galileu

segunda-feira, 5 de abril de 2010

05/04 – Roupas inteligentes que virão para facilitar nossas vidas

Nos próximos anos, estaremos enchendo os nossos armários com camisas inteligentes, que poderão ler nossa freqüência cardíaca e respiratória, e jaquetas musicais com teclados embutidos de fábrica. Monitores de diodo de baixa emissão de luz (LED) podem ainda ser integrados para mostrar texto e imagens. Roupas computadorizadas serão a próxima etapa para tornar portáteis computadores e equipamentos sem ter de prender dispositivos eletrônicos em nossos corpos ou encher os bolsos com bugigangas. Estas novas roupas digitais não são necessariamente projetadas para substituir o seu PC, mas serão capazes de executar algumas de suas funções.

Roupas computadorizadas são a última palavra em tecnológica portátil. Nesta edição, iremos estudar como estas roupas são feitas, quem as produz e que tipo de produtos poderemos usar na próxima década.

Assim como todas as roupas, o vestuário computadorizado começa com sua própria linha. Algodão, poliéster ou cetim não têm as propriedades necessárias para transportar corrente elétrica às roupas digitais. Entretanto, fios metálicos não são novidade à indústria de roupas. Vimos estes tecidos metálicos, usados para fazer manifestações de moda, durante anos. Pesquisadores estão usando organza de seda, um tecido único que foi usado para fazer roupas na Índia por pelo menos um século.


Organza de seda é
ideal para roupas computadorizadas porque é feita de duas fibras que a torna condutora de eletricidade. A primeira fibra é justamente um fio de seda comum, mas na direção oposta do fio da fibra está a linha de seda que é envolvida em uma fina lâmina de cobre. É esta lâmina de cobre que dá à organza de seda a capacidade de conduzir eletricidade. Cobre é um bom condutor de eletricidade e, alguns fabricantes de microprocessador, estão começando a usar o cobre para acelerar estes equipamentos.

O fio metálico é preparado como o fio telefônico de núcleo de pano, de acordo com os pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology). Se cortarmos um cabo telefônico em espiral, encontraremos um condutor que é feito de uma lâmina de cobre rodeando um núcleo de fios de náilon ou de poliéster. Pelo fato de os fios metálicos poderem resistir a altas temperaturas, eles podem ser costurados ou bordados com o uso de maquinário industrial. Esta propriedade os torna muito promissores para a produção em massa de roupas computadorizadas.

A organza de seda não é apenas um bom condutor elétrico, sendo as suas fibras espaçadas em intervalos adequados. Desse modo, elas podem ser individualmente endereçadas. Uma tira do tecido pode, basicamente, funcionar como um cabo de fita. Cabos de fita são usados em computadores para conectar drivers de disco aos controladores. Um problema em se usar organza de seda pode aparecer se os circuitos tocarem uns aos outros. Por esta razão, os cientistas usam um material isolante para encapar ou sustentar o tecido.

Uma vez que o tecido é cortado no formato desejado, outros elementos precisam ser anexados, como resistores, capacitores e bobinas. Esses componentes são costurados diretamente no tecido. Componentes adicionais, como LEDs, cristais, transformadores piezoelétricos e outros componentes montados nas bases, se necessário, são soldados diretamente nos fios metálicos. Outros equipamentos eletrônicos podem ser presos no tecido usando-se uma espécie de garra, que fura a linha para criar um contato elétrico. Estes equipamentos podem ser facilmente removidos para limpar o tecido.

Na Georgia Tech, pesquisadores desenvolveram outro tipo de linha para fazer roupas inteligentes. Esta camisa inteligente, é feita de fibras ópticas de plástico e de outras fibras especializadas, costuradas no pano. Estas fibras condutoras ópticas e elétricas vão permitir à camisa comunicar-se, sem fio, com outros equipamentos, transferindo dados dos sensores embutidos nela. Muitas companhias já estão explorando a possibilidade de nos vestir com roupas computadorizadas. Podem ser citadas a IBM, Levis, Philips, Nike e Sensatex. Na Europa, a Levis já está testando a jaqueta musical desenvolvida pelo MIT Media Lab (Departamento de Pesquisa Arquitetura e Urbanismo do MIT).

Fonte: Textile Industry

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Uma ótima semana a todos.

Atenciosamente.

Sandro F. Voltolini