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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

29/10 – Expectativas positivas para Têxteis e Confecções

Em meio à crise mundial, uma boa noticia e um alerta, divulgados nesta semana, por diferentes entidades (ABIT e SEBRAE), trazem um tom muito positivo as indústrias têxteis e de confecção. A possível redução das importações de produtos destes segmentos causadas pelo aumento do dólar vai permitir a conseqüente retomada do espaço tomado pelos importados.
O alerta fica por conta da gestão financeira, durante este período de crise e principalmente um cuidado muito particular com o fluxo de caixa em função da natural redução da oferta de crédito no mercado. Não esquecer também a busca incessante pela redução de custos e melhoria da produtividade e neste caso lembre-se que são pequenas melhorias que podem fazer a diferença e trazer grandes resultados.
Seguem os comentários divulgados pelas entidades.

Crise deve beneficiar indústrias têxteis e de vestuário
As indústrias têxteis e de vestuário deverão ser beneficiadas pela crise e chegarão ao Natal deste ano e em 2009 com aceleração do crescimento, na contramão da desaceleração prevista para a economia brasileira, segundo avaliam executivos das principais entidades do setor. A expectativa da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) é de que os investimentos do setor no ano que vem, previstos em US$ 1 bilhão, sejam mantidos.Prejudicadas pelo aumento das importações de produtos concorrentes, especialmente da China, por causa da valorização do real ante o dólar, as empresas do setor encaram a atual depreciação cambial como oportunidade para recuperar o espaço perdido no mercado interno.A balança comercial do setor têxtil deverá somar um déficit de US$ 1,6 bilhão este ano, segundo projeção do conselheiro da ABIT, Rafael Cervone Netto, que também é presidente do Sinditêxtil-SP. Segundo ele, as importações são o principal fator a explicar a significativa diferença entre o crescimento nas vendas no varejo de tecidos e confecções (10,2% no acumulado de janeiro a agosto, segundo o IBGE) e da indústria do setor. Ainda segundo o IBGE, a indústria têxtil acumula alta na produção de apenas 0,3% de janeiro a agosto, enquanto vestuário e acessórios aumentou 4,9%, ambos abaixo da média da expansão industrial no período (6%).Para Cervone, as importações de têxteis serão afetadas não apenas porque ficaram mais caras por causa do dólar, mas também pela restrição de crédito a empresas que já tinham fechado negócio. "Nas três primeiras semanas de crise, os preços dos produtos importados aumentaram quase 50%", afirma. Ele disse que alguns importadores estão preferindo deixar as encomendas no porto, nos contêineres, porque fica mais barato do que retirar as mercadorias. "Somos favoráveis à abertura de mercado, mas contra a concorrência predatória", disse Cervone, que também é diretor-executivo do programa Tex-Brasil.Do total produzido pela indústria têxtil no Brasil, 92% ficam no mercado interno. O presidente do SindiVestuário, entidade das indústrias de confecção, Ronald Masijah, avalia que nem mesmo a perspectiva de desaceleração do crescimento da demanda doméstica é considerada um obstáculo para o setor. Ele também acredita que a crise pode ser uma oportunidade para o setor concentrar as expectativas positivas, sobretudo, no próximo Natal. "Deste limão, a crise econômica mundial, vamos fazer uma limonada e tirar algo positivo", disse.A avaliação de Masijah é que, no fim deste ano, as importações já terão caído o suficiente para elevar as vendas dos produtos nacionais em 8% em relação ao Natal do ano passado. "Os preços dos importados estão ficando mais próximos dos nacionais e o nosso produto tem melhor qualidade", explica. Além disso, ele acredita que recursos que estavam concentrados no pagamento de prestações de bens duráveis, como automóveis, vão ser revertidos para o consumo de vestuário com a crise.
Fonte: Agência Estado

Sebrae aconselha reforço na gestão financeira
Para enfrentar o período de crise financeira sem sentir maiores turbulências, os pequenos empresários brasileiros devem apostar na gestão financeira. O conselho é do diretor-administrativo-financeiro do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Alberto Santos, informa a Agência Brasil.
“Em qualquer situação, a gestão das empresas tem que ser muito firme, profissionalizada e voltada para um controle estrito de fluxo caixa, de redução de custos e de aumento da competitividade dos pequenos negócios. Sem isso, o pequeno negócio não sobrevive mesmo se não tivéssemos essas preocupações no horizonte”, afirma.
Ele diz que os pequenos empresários já sentem os efeitos das restrições de crédito, mas isso não está causando maiores problemas para as empresas. “Nada tão dramático que leve a uma falta de linhas de crédito ou de capital de giro”, afirma. Segundo o diretor, os empréstimos com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) não foram afetados.
Para Santos, o momento não é de pessimismo. Ele acredita que a economia do país já sofreu impactos maiores com crises de menores proporções. “Hoje temos uma crise no centro do sistema e as repercussões no Brasil não têm sido tão graves como foram com crises muito menores, como a da Ásia, por exemplo. Isso me dá motivos para ser otimista”.
O diretor considera que o momento de crise pode ser uma boa oportunidade para setores que estavam sob forte concorrência dos produtos importados ou que diminuíram as exportações por causa da taxa de câmbio desfavorável.
O diretor do Sebrae aprova as ações do governo federal para minimizar os efeitos da crise, tanto a injeção de recursos no sistema financeiro como a continuidade das políticas de investimento, em especial das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Essas ações fazem com que o quadro se estabilize e as pequenas empresas são favorecidas com isso”, disse. As micro e pequenas empresas empregam 60% da população economicamente ativa e são responsáveis por 20% do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o Sebrae, 98% das empresas registradas são consideradas micro e pequenas empresas, por terem faturamento bruto anual de até R$ 2,4 milhões.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias
É isso ai, pessoal.... sucesso!!!
Sandro F. Voltolini

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

27/10 - Crise pode representar oportunidade para setor têxtil e de confecção

Fernando Pimentel
Diretor-Superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Ele avalia que produção nacional têxtil e de confecção poderá ser beneficiada.

Divulgação ABIT

Brasília - O sistema financeiro internacional permanece em situação crítica. A cotação do dólar oscila diariamente, fechando acima do valor cambial praticado no Brasil nos últimos anos. Essa situação, no entanto, pode gerar oportunidades para empresas brasileiras, especialmente para as integrantes da cadeia produtiva têxtil e de confecção. A concorrência dos produtos asiáticos, agora com preços mais altos devido à valorização do dólar, tende a se tornar menos ameaçadora. Essa possível oportunidade, percebida em pleno olho do furacão, foi apontada por Fernando Pimentel, diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Ele falou sobre a crise financeira mundial e seu reflexo no setor em entrevista à Agência Sebrae de Notícias (ASN). O setor têxtil e de confecção é um dos grandes concentradores de micro e pequenas empresas do País. É composto por 30 mil empresas, das quais 83,4% são microempresas e 14,9% pequenas empresas. Dezesseis mil delas são fábricas de peças de vestuário ou pequenas confecções, presentes em todas as unidades da Federação. No ano passado, o faturamento estimado dessa cadeia produtiva foi de US$ 34,6 bilhões, com taxa de crescimento de 4,85% em relação a 2006, quando faturou US$ 33 bilhões. As exportações atingiram US$ 2,4 bilhões e as importações US$ 3 bilhões, no mesmo período. O setor representou 17,5% do PIB da indústria de transformação e cerca de 2,4% do PIB total brasileiro, em 2007. O setor gera 1,6 milhão de empregos diretos, dos quais 75% correspondem a mão-de-obra feminina. Estima-se que cerca de 5,4 milhões de empregos indiretos e postos de trabalho também são gerados pelas empresas têxteis e de confecção. O setor é considerado o segundo maior empregador da indústria de transformação, e ainda, o segundo maior gerador do primeiro emprego no País. O Brasil é o sexto maior produtor têxtil do mundo e ocupa o segundo lugar no ranking da produção mundial de denim (tecido de algodão). Os dados são da Abit.
Leia a seguir a opinião de Pimentel:
ASN - Os efeitos da crise do sistema financeiro mundial atingiram o setor têxtil e de confecção?
Pimentel - Ainda não. Achamos, inclusive, sem querer menosprezar o impacto na economia em geral, que a produção local do nosso setor poderá ser beneficiada, quando comparada com a produção de outras partes do globo. Negócios menores e compras locais têm mais flexibilidade que as compras internacionais. No cenário que se desenha para os próximos meses, as empresas brasileiras do nosso setor poderão ter oportunidades.
ASN - Significa que o mercado interno poderá ser a saída para o setor têxtil e de confecção?
Pimentel - O comércio internacional é absolutamente imprescindível para o crescimento do mundo. No momento atual, existe a tendência de valorização das empresas próximas do mercado consumidor, enquanto prevalecer a visão de que haverá redução das atividades econômicas. Teremos de conviver com taxas de consumo mais baixas em todo o mundo, nos próximos meses. Ninguém sabe ao certo o que vai acontecer. É apenas uma tendência. Até poucas semanas atrás, a importação de produtos concorrentes em nosso setor estava abocanhando a maior fatia da demanda do consumo interno. Agora, as condições se inverteram. Hoje, com a cotação do dólar mais elevada e a incerteza, os produtos brasileiros estão mais compatíveis com a demanda interna.
ASN - O que será necessário para potencializar as oportunidades que poderão surgir?
Pimentel - Para que isso possa ocorrer efetivamente as autoridades brasileiras terão de atuar atentas e de modo a não permitir a possível presença de produtos decorrentes de mercados em retração. Temos de preservar os nossos níveis de emprego. Não podemos achar que vamos ser os ajustadores da demanda internacional. É preciso atenção para não sermos invadidos por produtos que vão receber toda sorte de incentivos em outros países. Não podemos virar moeda de ajuste da quebra de demanda do consumo internacional.
ASN - A falta de crédito preocupa?
Pimentel - Nosso setor nunca foi dependente de crédito para o consumidor final.
ASN - Qual o conselho para empresários do setor têxtil e de confecção?
Pimentel - Neste momento, a prioridade é a liquidez ou a preservação do caixa. Observar as vendas e estar atento aos prazos das vendas, também. Cuidado com créditos e prazos de venda. O mundo não vai acabar. As pessoas vão continuar a se vestir, a se calçar e a se embelezar para ir trabalhar, entre outras coisas. Certamente a produção local tem tudo para ser valorizada.
ASN - Como o senhor acompanha os passos da crise?
Pimentel - Via internet, jornais, TV e contatos internacionais. Procuro não me contaminar com o apocalipse que aparece nas notícias. Presto atenção nos movimentos macro e não descuido dos movimentos micro. O que faz o mundo girar são as empresas, os empresários e os trabalhadores.
Esta não será a última crise que vamos viver. Procuro manter a serenidade, como o momento exige. Sou um otimista realista. O problema está aí e vamos ter que conviver com ele.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias (ASN)

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

22/10 - Lingerie com GPS da Lindelucy

Pessoal... olha aí a novidade trazida por uma empresa de confecções de lingerie de Minas Gerais e que está sendo apresentada esta semana na “Feira Só para Mulheres” em São Paulo.
A Lindelucy lança a primeira lingerie com GPS, com o tema: “Ache-me se for capaz” com foco na mulher moderna e descolada, que está além de seu tempo, conectada ao mundo da tecnologia e da moda, uma mulher empreendedora.
É um desafio para os homens que estão a procura desta mulher, pois (se ela quiser) informará suas coordenadas para ser encontrada, bastando apertar um tecla do seu equipamento.
O conjunto (sutiã e calcinha) possui um localizador (GPS), que permite o rastreamento, através das coordenadas de latitude e longitude que são enviadas.
Interessante a novidade... vamos ver como as mulheres reagem a nova tecnologia.

Feira Só Para Mulheres - Encontro Nacional da Mulher Moderna
Data: de 24 a 26 de outubro
Local: Palácio de Convenções do Anhembi
Endereço: Av. Olavo Fontoura, 1029 - Parque Anhembi
Horário: das 13h às 20h
Informações: (11) 5585-4355
Entrada gratuita, inclusive para palestras


Abraços e sucesso a todos.
Sandro F. Voltolini

domingo, 19 de outubro de 2008

19/10 - Totvs e Datasul: a estratégia da fusão

A fusão entre Totvs e Datasul, anunciada ao mercado em julho de 2008, já era assunto de conversas mensais entre as duas empresas há quatro anos. Conforme o vice-presidente executivo, CFO e diretor de Relacionamento com Investidores da Totvs, José Rogério Luiz, este foi o tempo necessário para que uma estratégia de sucesso fosse desenvolvida.
Em quatro anos, Totvs e Datasul cresceram, se fortaleceram e conquistaram respaldo no mercado. A Totvs, por exemplo, é hoje o nono maior player mundial da área de ERP
, mantendo 50% de market share no Brasil e liderando as vendas para o segmento de pequenas e médias empresas na América Latina.
"Ao longo das negociações, percebemos que as duas empresas possuíam complementaridade, não só de produto como também de mercado, já que nós focamos o SMB e a Datasul, o setor de médias e grandes companhias", contou Luiz durante o Enesi 2008, nesta sexta-feira, 17, em Porto Alegre."Além disso, a Datasul também se adequava às nossas estratégias de negócio, que se baseiam em bons produtos unidos a uma vasta e qualificada rede
de distribuição", complementou.
Que o negócio deu certo, não resta dúvida. Segundo Luiz, a Datasul, assim como RM, Logocenter, Microsiga e outras companhias adquiridas pela Totvs, passou a crescer mais sob o guarda chuva da empresa do que antes.
Ainda falando de estratégia, Luiz entrega: na Totvs, os serviços respondem por 26% da receita, enquanto licenças ficam com 24%, mas o forte mesmo é a manutenção. "Este é o único tipo de contrato que cliente algum cancela, mesmo em tempos de crise", destacou o VP. "É como em um prédio com elevador. Você compra o elevador e, mesmo que a situação financeira fique ruim, não cancela o contrato com o fornecedor, porque sabe que se ele falhar e alguém ficar preso lá dentro, ele virá lhe atender e solucionar seu problema", acrescentou.
ÍndiaEm sua palestra, Luiz também fez uma avaliação sobre o mercado e as empresas indianas de TI. Para ele, o país é sinônimo de prestação de serviços, no que é muito bom. Porém, em produtos...
"Na Índia se produz muito pedaço de software para os outros. Mas não há produto", sentenciou.
Ainda segundo o VP executivo da Totvs, as empresas indianas são focadas demais em grandes clientes. "Este é outro ponto fraco deles: têm ogeriza a qualquer companhia não listada entre as 1 mil mais poderosas do mundo", comentou.
Para Luiz, a Índia representa, portanto, mais oportunidade do que risco para a TI brasileira. "O Brasil é um pólo de desenvolvimento de software. Possuímos muita inteligência, muita criatividade. Ao menos no curto prazo, a Índia não tomará, invadirá ou dividirá nosso mercado", concluiu.
Boa semana a todos.
Sandro F. Voltolini

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

13/10 - Caldeiras mais eficientes graças à nanotecnologia

Caldeiras para aquecer líquidos estão entre os equipamentos mais comuns na indústria, sendo essenciais para fabricação dos mais variados produtos e bens intermediários. E, justamente por sua utilidade, elas estão entre os maiores responsáveis pelas altas contas de energia que a indústria tem que pagar todos os meses.
Cortar pela metade essa conta de energia agora é uma possibilidade concreta, graças a uma camada invisível de nanomateriais, criada por pesquisadores do Instituto Politécnico Rensselaser, dos Estados Unidos.
Fervura mais rápida
Aplicada na forma de um revestimento na parte inferior da caldeira, essa nanocamada reduz pela metade a energia necessária para fazer a água ferver facilitando a troca térmica entre a fonte de calor e o líquido a ser aquecido.
E não será essa a única aplicação do novo nanomaterial: ao permitir maior eficiência na transferência de energia térmica, a solução poderá ser igualmente útil para o resfriamento de chips de computador, para o aumento da eficiência de
sistemas de ar-condicionado e de qualquer outra aplicação onde a transferência de calor é importante.
Microcavidades e nucleação
Para que a água ferva é necessário uma interface entre a água e o ar. Em uma panela, por exemplo, existem duas interfaces desse tipo: a primeira está na superfície da água, onde ela entra em contato com o ar ambiente; e a segunda está na base interna da panela, onde a água entra em contato com minúsculas porções de ar presas na textura e nas imperfeições do fundo da panela.
Ainda que a maior parte da água da panela atinja 100º C, ela não consegue ferver por estar circundada por outras moléculas de água, inexistindo a interface com o ar necessária à mudança de fase - a passagem do estado líquido para o gasoso.
Já as bolhas de ar que sobem até a superfície da água são formadas quando o ar é aprisionado em uma cavidade em microescala sobre a superfície da panela. Em um processo chamado nucleação, essas bolhas são forçadas para cima pela pressão do vapor. Assim que as bolhas saem dessa microcavidade, a água inunda o local onde elas estavam, impedindo qualquer nova nucleação naquele
ponto específico.
As bolhas são essenciais na fervura
O que os cientistas descobriram é que uma camada feita com nanobastões de cobre funciona como um depósito de nanobolhas para as microcavidades, evitando que elas sejam inundadas com água. Esse efeito produz um processo estável de nucleação das bolhas, que surgem em dimensões menores, mas em quantidade muito maior e de forma mais constante.
"Nós observamos um incremento de 30 vezes na densidade local de nucleação ativa das bolhas - um nome pomposo para o número de bolhas criadas - sobre a superfície tratada com nanobastões de cobre, em relação à superfície não-tratada," diz o pesquisador Nikhil Koratkar.
Caldeiras que consomem menos energia
A fervura é, em última instância, um processo de transferência de calor, que transfere energia da fonte de calor para a base de um recipiente e daí para o líquido que o recipiente contém. Ao ferver, o líquido se transforma em vapor, cuja energia - o calor - é eventualmente liberado na atmosfera.
A nova descoberta permite que esse processo se torne muito mais eficiente, o que poderá se traduzir em ganhos consideráveis de eficiência e economia de custos, podendo ser incorporado em uma enorme gama de equipamentos industriais que usam calor para criar vapor ou simplesmente para aquecer líquidos. "Se você consegue ferver a água usando 30 vezes menos energia, será 30 vezes menos energia que você terá que pagar," diz Koratkar.
Fonte: Inovação Tecnológica
Sucesso à todos
Sandro F. Voltolini

terça-feira, 7 de outubro de 2008

07/10 - TI abrirá cem mil novos empregos a partir de 2010

A produção de programas de computador no país (softwares) deverá gerar cem mil novos empregos a partir de 2010 e ampliar as exportações do setor em mais US$ 3,5 bilhões, enquanto a área de tecnologia da informação deverá alcançar faturamento adicional superior a US$ 1 bilhão. No ano passado, o mercado brasileiro de software e serviços movimentou cerca de US$ 11 bilhões, ocupando a 12ª posição no mercado mundial, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que lançou no último dia 01/10, o Fórum de Competitividade de Serviços de Tecnologia da Informação e Software, informa a Agência Brasil.
O encontro discutiu o aumento das exportações e a substituição das importações que ainda são feitas pelo Brasil nessa área. Para o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, que presidiu o lançamento do fórum, o setor é muito importante para o crescimento do país e o seu desenvolvimento depende de ações conjuntas entre o governo e o setor privado.
Na ocasião foram discutidas ações da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) para aumentar a competitividade do setor de tecnologia da informação. De acordo com informações do MDIC, em 2007 o mercado brasileiro de software e de serviços ocupou a 12ª posição no mercado mundial, movimentando aproximadamente US$ 11 bilhões. Ao todo, foram movimentados US$ 4,19 bilhões em software e US$ 6,9 bilhões em serviços correlatos. A produção de programas para computador atingiu no período 33,6% do total consumido pelo mercado interno. O setor de tecnologia da informação e de software conta com 7.937 empresas no país, que trabalham no desenvolvimento, produção e distribuição de software, além da prestação de serviços. A PDP visa acelerar o investimento no setor, estimular a inovação, ampliar a inserção internacional do Brasil nessa área aumentando o número de micro e pequenas empresas exportadoras do setor.
Fonte: Agência Brasil
Até mais.
Sandro F. Voltolini

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

01/10 - Setor Têxtil aumenta investimentos em máquinas

Os investimentos em máquinas pela indústria têxtil e de confecção brasileira, em 2007, atingiram US$ 702 milhões, sendo 73% de equipamentos importados. Nos últimos cinco anos, as compras de máquinas têxteis no exterior aumentaram 142%. E o ritmo da modernização do setor continua crescente. De janeiro a agosto de 2008, foram gastos US$ 496 milhões em importações, o que representa um aumento de 57,95% em relação ao mesmo período do ano passado, demonstrando forte alta na atualização das plantas de produção. A maior parte das máquinas utilizadas pelo setor têxtil não possuem similares no Brasil, sendo compradas principalmente da Alemanha, Bélgica, Suíça, Itália e China.
Nas indústrias de fiação, que somam 417 unidades fabris no Brasil, a produção aumentou 16% nos últimos cinco anos. Somente em 2007, foram produzidas mais de 1,34 milhão de toneladas de fios. A modernização da produção pode ser medida por dois fatores principais: pelo número de rotores openend – sistema de fiação por turbilhonamento das fibras que provoca o entrelaçamento das mesmas, formando o fio - que aumentou 12,5% no período 2003 a 2007 (de 294 mil para 331 mil rotores), ou pelo número de fusos – processo de fiação convencional que torce as fibras, estirando-as - que também apresentou alta, um pouco mais tímida, de 2,6% em igual período (de 4,7 milhões para 4,8 milhões de fusos).
Fonte: IEMI 2008

Já nas indústrias de tecelagem, que somam 596 unidades, o tear de lançadeiras - máquina que produz tecidos planos através da trama e urdume de fios - apresentou sua substituição por máquinas mais modernas. De 2003 a 2007, deixaram de ser utilizados 50% destes equipamentos (de 63 mil para 31,7 mil). Embora os teares de lançadeiras representem o maior número de máquinas instaladas em tecelagens, o seu uso é apenas ocasional, respondendo por apenas 9% dos tecidos produzidos no país. Esse tipo de máquina foi trocada, principalmente, por teares de pinça, que hoje são 29 mil no Brasil, teares a jato de ar (9mil) e a jato de água (361). Através da modernização, a produção aumentou 15,4% nestes últimos cinco anos.
Fonte: IEMI 2008

Desembolso BNDES
Em 2008, até agosto, o desembolso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi de R$ 636,7 milhões para indústrias têxteis, e R$ 286,8 milhões para fábricas de confecções, vestuário e acessórios. Estes foram os maiores valores registrados nos últimos treze anos. Neste mês, o BNDES anunciou a inclusão de novos itens que poderão ser financiados pelo cartão, como pagamento de serviços de certificação, inspeção, ensaios e calibração acreditados pelo Inmetro, estimulando as micro, pequenas e médias empresas brasileiras a realizarem melhoria de seus produtos e processos.
Todos esses investimentos integram as várias ações que vêm sendo tomadas a fim de melhorar a concorrência das empresas brasileiras no mercado interno e externo. Com a baixa do dólar frente ao Real, as importações têm sido crescentes, o que resultou, nos oito primeiros meses deste ano, em um déficit de US$ 1,1 bilhão na balança comercial. Com a modernização em máquinas e equipamentos, bem como na certificação de produtos e processos, as indústrias do setor têxtil e de confecção esperam conseguir reduzir ainda mais os custos de produção, fazendo com que o produto chegue ao mercado com um preço mais competitivo e com a qualidade assegurada.

Fonte: ABIT
O grande e constante investimento em máquinário e tecnologia na indústria têxtil e de Confecção nos mostra que é possível concorrer e atingir níveis muito melhores de produtividade e qualidade.
Também deve estar claro que não há outra saída... temos que ser os melhores no que fazemos para termos chances de concorrer e sobreviver no cenário, seja ele local, regional, continental ou mundial!!!
O desafio é constante e encorajador... façamos nossa parte que também estaremos inseridos neste novo contexto.
Sucesso e grande abraço!!!

Sandro F. Voltolini