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sexta-feira, 9 de julho de 2010

09/07 – Crescimento do Setor de Lingerie

Otimista com o crescimento do poder de consumo das brasileiras, as maiores fabricantes de lingerie do país investem em design e tecnologia. E estão mais próximas das consumidoras, investindo também no varejo. De acordo com uma estimativa da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), houve crescimento de 11% no faturamento do setor em 2009, que atingiu R$ 5 bilhões. Este ano, as cifras devem manter o mesmo ritmo.

A carioca DeMillus espera um crescimento de 20% no faturamento neste ano, para R$ 400 milhões. Para sustentar a expansão, a empresa já contratou 500 pessoas e até o final do mês deve ampliar o quadro de funcionários com mais 125 trabalhadores. De acordo com o presidente da DeMillus, Abdalla Haddad, só no primeiro semestre a empresa já obteve um aumento de 28% no faturamento em comparação com o mesmo período de 2009. Hoje são produzidas cerca de 140 mil peças por dia e há uma expectativa de ampliar esse volume em 30%.

Abdalla diz que há uma percepção de que as peças com maior valor agregado, com bordados e rendas, ganharam mais atenção por parte das consumidoras. "A lingerie está saindo do mercado mais básica e atraindo mais a atenção das consumidoras. Ela deixou de ser uma figurante e muitas vezes é pensada para ser vista", diz o empresário.

A preocupação em fabricar peças que saiam do básico também atinge os tamanhos grandes, acima do número 50. "Há uma demanda das mulheres que vestem tamanhos 52 e 54 por peças mais sensuais. Estamos atentos a isso", disse o presidente. A DeMillus tem uma fatia de cerca de 20% do mercado nacional de sutiã e 10% de calcinha. São 4.483 funcionários na DeMillus e 845 funcionários em empresas coligadas.

As projeções da Duloren também são otimistas. A empresa investiu R$ 4 milhões em duas novas máquinas que vão acelerar a capacidade de lançamentos. É a possibilidade de colocar a lingerie no mercado de "fast-fashion". Segundo Roni Argalji, presidente da Duloren, a empresa atua com 100 modelos tradicionais e 100 rotativos. Com o investimento, Roni diz que vai ser possível entrar no mercado com um número maior de coleções menores. "É como se fosse uma pequena fábrica dentro da grande", explica. Essa rotatividade faz com que a Duloren ganhe em exposição da marca. O investimento permitirá à Duloren ampliar em 10% a produção de lingerie, que atualmente é de cerca de 1milhão de peças por mês, e contratar mais 250 trabalhadores. A empresa emprega, hoje, 2 mil pessoas. Segundo Roni, a expectativa é crescer de 8% a 9% no faturamento, que está na casa dos R$ 120 milhões.

Com a ajuda de Gisele Bündchen, a Hope também tem expectativa de crescer em 2010. A garota-propaganda imprimiu um efeito imediato nas vendas. Elas estavam empatadas até maio, em relação a 2009. Em junho, cresceram 15% sobre junho de 2009. A informação é da diretora de marketing da Hope, Sandra Chayo. De acordo com ela, a Hope já investiu R$ 4,2 milhões em melhorias na fábrica este ano. A aposta da marca é em tecnologia de acabamento que permite o efeito "nude" (nu, em inglês) nas peças - ou seja, sem costuras visíveis. "É uma tendência mundial", diz Sandra.
Segundo ela, 75% dos modelos têm maior durabilidade e ficam em produção de um a quatro anos. E 25% das coleções acompanham tendências de moda, sendo alteradas para despertar o interesse da consumidora. "A cada duas semanas há novidades nas nossas lojas", diz a executiva.
Sandra explica que há dois tipos de consumidora de lingerie: as que consomem de maneira básica e aquelas que estão sempre em busca de novidades. É para esse tipo de consumidora que a indústria investe na rotatividade de modelos.

Fonte: www.valoronline.com.br

sexta-feira, 2 de julho de 2010

02/07 - Indústria têxtil paulista lança indicadores de desempenho ambiental

O Sinditêxtil (Sindicato da Indústria Têxtil) lançou este mês seu manual de indicadores de desempenho ambiental. O objetivo é fazer com que as empresas passem a adotar critérios de produção mais sustentáveis.

Os indicadores escolhidos pelo Sinditêxtil foram: água consumida, água reutilizada, energia, carga orgânica, geração total de resíduos e resíduos recicláveis.

"Para chegar a esses indicadores levamos cerca de dois anos. A indústria têxtil paulista é pioneira em produção mais limpa. Já nos anos 90 nós topamos participar de um programa piloto junto à Cetesb - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Os técnicos da Companhia passaram semanas dentro de algumas fábricas para mapear onde se consumia mais energia, mais água, onde se gerava mais resíduo. Fomos, por assim dizer, as 'cobaias', logo que se começou a falar seriamente em produção mais limpa", relembra Eduardo San Martin, Coordenador de Meio Ambiente do Sinditêxtil.
A metodologia escolhida pelo Sinditêxtil foi a criação de quatro categorias para medir o consumo de recursos dos processos produtivos: preparação e fiação de fibras têxteis, teclagem sem tinturaria, tecelagem com tinturaria e acabamento em fios, tecidos e artefatos têxteis.
"Mandamos questionários para todas as empresas afiliadas ao sindicato sobre o consumo de água, de energia e a geração de resíduos. Em cada indicador, para cada categoria, chegamos a um intervalo de consumo, com um valor mínimo e um máximo. Quanto mais próxima do menor valor a empresa estiver, mais limpa sua produção", explica San Martin.
O engenheiro de segurança do trabalho e meio ambiente da Coats Corrente, Mário Rodrigues, apóia a iniciativa, e afirma que produzir de maneira mais limpa também significa, em muitos casos, reduzir os custos de produção.
"A Coats Corrente é a pioneira na utilização de água de reúso para aplicação industrial. Fazemos isso desde 1997. Como nossa fábrica fica perto da estação de tratamento da Sabesp, construímos toda a canalização da estação até a sede. Reduzimos em cerca de 80% nosso custo com água", explica Rodrigues.
Não por acaso, o melhor desempenho da empresa é justamente no indicador "água consumida": 190 m³ por tonelada de produto. O intervalo previsto pelo Sinditêxtil na categoria à qual pertence a empresa (tecelagem com tinturaria) vai de 20m³ a 300 m³ por tonelada de produto.

"Precisamos agora trabalhar para melhorar outros indicadores, como o consumo de energia, que está próximo do limite máximo - consumimos 4.600 kw/hora por tonelada de produto e o teto na nossa categoria é de 4.700kw/hora", afirma Rodrigues, salientando que os intervalos que constam do manual ainda são muito grandes, o que dificulta o caminho das empresas rumo à produção limpa.

San Martin concorda que os intervalos por categoria ainda são muito grandes. "Isso é nossa primeira tentativa de estabelecer parâmetros. Agora a idéia é refinar os indicadores para os próximos anos, fazer com que os empresários respondam os questionários com a máxima acuidade possível para tentar reduzir esses intervalos", diz ele.


Fonte: http://www.estadão.com.br/

quinta-feira, 13 de maio de 2010

13/05 – Blumenauense Nilcatex na Expo-MS Industrial em Campo Grande

Nilcatex será uma das expositoras na Expo-MS Industrial, maior feira de negócios do Mato Grosso do Sul

A Nilcatex será uma das expositoras na edição de 2010 da Expo-MS Industrial, feira realizada no Centro de Convenções e Exposições Albano Franco, em Campo Grande, entre 18 e 22 de maio. Promovida pela Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems), o evento é o maior do Estado. Conta com um espaço inteiramente dedicado à realização de negócios. Nessa nova edição, se apresenta com uma dinâmica diferente, muito mais interativa, com a participação de empresários, fornecedores, compradores, atacadistas e parceiros do desenvolvimento sustentável de todo o país e do Mercosul.

Com unidades em Blumenau e Campo Grande, a Nilcatex prepara várias ações para apresentar durante a feira. Entre elas, a personalização de camisas. Uma máquina de bordar estará à disposição no estande para gravar as iniciais dos nomes dos visitantes. Para a decoração serão usados cinco manequins, materiais escolares além de garrafas pet para fazer uma alusão à preocupação ambiental da empresa. Além disso, um carro ficará disponível para visitantes que tiverem interesse em conhecer a fábrica. A Nilcatex, pela primeira vez, participará dos desfiles com as linhas uniformes escolares, promocionais e ecowear.

SOBRE A NILCATEX

A Nilcatex Têxtil iniciou suas atividades em 15 de março de 1993 em Blumenau, em Santa Catarina, principal pólo da indústria têxtil da América Latina, confeccionando camisetas promocionais em malha. A empresa possui um parque fabril com 12,4 mil m² equipado com tecelagem, corte, costura e estamparia. Confecciona suas malhas com fios das melhores procedências, rigorosamente testados em laboratórios, para garantir um padrão de qualidade que supera as expectativas de seus clientes.
Em novembro de 2005, a empresa estabeleceu sua primeira filial fora de Santa Catarina. A cidade escolhida foi Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. A unidade exerce atualmente atividades de costura e acabamento de produtos. Hoje, a Nilcatex atende todo o Brasil e Mercosul, com uma variedade de produtos, desde uniformes profissionais e escolares até peças promocionais. Possui ainda a linha ecowear, que é a menina dos olhos da indústria. “A confecção de peças com malha ecológica é a forma de fazer nossa parte para um mundo melhor”, afirma a diretora da empresa Simone Oliveira.

Fonte: Noticenter

Conheço o local em Campo Grande. É muito amplo e atrai muitos visitantes. Faltou apenas observar que no mesmo período temos a Texfair em Blumenau e que vai gerar concorrência entre os dois eventos.

Valeu pessoal… até mais.

Sandro F. Voltolini

terça-feira, 11 de maio de 2010

11/05 – Tecidos com levedura de cerveja?

Processo é parecido com o da produção de cerveja e cria tecidos sustentáveis, biodegradáveis e comestíveislsn global

Peças mostram utilização do tecido biodegradável

lsn global

Tanque para fermentar levedura: parece cerveja, mas é roupa

lsn global

Detalhe do tecido feito com levedura

Para acabar com problemas de preços e sanções ao algodão e reduzir a dependência do petróleo usado na fabricação de tecidos sintéticos, uma pesquisadora de Londres desenvolveu um processo para fabricar tecidos por meio da fermentação de levedura, segundo divulgou o LSN Global, site da Agência Voltage, em parceria com The Future Laboratory.
Suzanne Lee é pesquisadora do setor de moda e desenvolvimento de tecidos da faculdade londrina Martins College of Art and Design. Ela, que escreveu um livro sobre fontes alternativas na indústria da moda, agora dá forma às ideias divulgadas na publicação. Em parceria com o cientista Dr David Hepworth, Suzanne desenvolveu um processo parecido com a produção de cerveja, mas para fabricar tecidos.
No processo desenvolvido pela dupla, bactérias fermentam a levedura misturada com chás doces, com o de frutas. Dez dias após o início do procedimento, forma-se uma fibra, que sobe à superfície dos tanques de fermentação. Esta fibra é recolhida, seca, e transformada em tecido.

Para tingir e criar estampas especiais, os inventores usam frutas e vegetais. “As pessoas poderão, literalmente, comer a própria roupa no futuro. Não há valor nutricional na criação, mas as fibras são digestíveis”, diz Suzanne.
Agora a pesquisadora e o cientista trabalham em uma parceria com o departamento de engenharia da faculdade londrina Imperial College para criar maneiras de produzir as fibras e o tecido em larga escala. A ideia é viabilizar a comercialização do material.
Além de comestível, o tecido é biodegradável e o método de produção agride menos o meio ambiente do que a produção de fibra sintética, por exemplo, que utiliza petróleo na fabricação.
Para convencer formadores de opinião da moda de que o tecido, além de tudo, pode ser bonito, a dupla já criou três peças com a invenção: dois modelos de jaqueta e uma camisa com influências orientais.

Fonte: epocanegocios.globo.com

Então pessoal… brindaremos com nossa camisa ou calça?

Até mais.

Sandro F. Voltolini

domingo, 9 de maio de 2010

09/05 – Como as importações chinesas influenciaram decisões na Dudalina

No fim da década de 90 as importações de vestuário "made in China" sacudiram a Dudalina, fabricante de camisas masculinas. Na época, com 40% de sua produção voltada para fabricação terceirizada de camisas para marcas famosas, a empresa viu seus clientes trocarem os produtos da indústria catarinense pelos importados chineses, bem mais baratos. Com queda de 30% na produção e insegurança em relação ao futuro, a Dudalina chegou a importar roupas chinesas e comercializá-las com uma marca própria por meio de representantes.

"Durou um ano", conta Rui Hess, diretor de exportação e varejo da empresa, sobre a experiência. A competição com os chineses agravou um quadro difícil, que já contava com a alta informalidade do segmento. Surgiu o que pareceu a única solução: o reposicionamento da marca Dudalina.

De uma camisaria que surgiu na década de 60 quase ao acaso porque dona Adelina, mãe de Rui, resolveu dar destino a um lote de tecidos encalhados na loja de secos e molhados, a Dudalina atualmente comercializa três marcas que identificam não só camisas, mas todo tipo de peça do vestuário masculino adulto A e B, das meias ao terno e gravata.

A competição dos produtos chineses tem papel importante na mudança da empresa. "A estratégia é diferenciar nossos produtos em relação aos chineses por meio de maior valor agregado", diz Hess. O cumprimento da meta envolve desde desenvolvimento de roupas no rumo das tendências de moda internacionais, seleção de tecidos, com 38% importados da Europa, e investimento em marketing, que triplicou nos últimos cinco anos. Com o reposicionamento, o tíquete médio de venda das roupas da Dudalina passou de R$ 43,00 em 2005 para R$ 81,00 hoje.

A China foi o motor de uma mudança que se consolidou na última década e iniciou um processo sem fim. Com quatro fábricas espalhadas em Santa Catarina e Paraná, a Dudalina deve inaugurar, até o segundo semestre, seis pontos de venda em São Paulo, numa iniciativa que deixa clara a decisão de ir ao varejo com loja de marca própria. De novo, a China é uma das alavancas da estratégia. "Na loja multimarca, nosso produto continua se encontrando com o chinês e concorrendo com preços menores."

A preocupação com o produto chinês tem sua razão de ser. Nos últimos dez anos a importação de vestuário fabricado na China pulou de US$ 37,4 milhões para US$ 451, 4 milhões, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). Nos produtos têxteis os desembarques oriundos da China saltaram de US$ 20,4 milhões em 1999 para US$ 917,4 milhões no ano passado. Em 2010, a perspectiva de crescimento mínimo de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB) combinada ao dólar desvalorizado deve manter em patamar elevado não somente as importações de têxteis e confecções como dos demais produtos.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), em 2000, as importações da China eram de US$ 865,2 milhões. Oito anos depois, em 2008, atingiram US$ 20 bilhões. No ano passado, sob o efeito da crise, o desaquecimento do mercado interno fez cair para US$ 15,9 bilhões. Nos últimos dez anos, o número de empresas que importam produtos chineses saltou de 4.438 para 16.853.

A elevação de valores desembarcados trouxe uma mudança no perfil das importações. Na última década os produtos "made in China" atravessaram as portas das lojas de quinquilharias, chegaram aos cabides de roupas de grife e hoje dominam os mostruários de supermercados e lojas de varejo com eletroeletrônicos e eletroportáteis, muitas vezes com design atraente e funções modernas.

"Hoje os produtos que chegam da China têm maior valor agregado", diz José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Dados da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex) revelam elevação dos preços médios de produtos importados da China. O preço médio do total de produtos desembarcados do país asiático aumentou 31,8% na última década. O valor negociado dos bens de consumo não duráveis aumentou 61,2%. Os preços dos bens intermediários tiveram alta de 34,14%.

Ficou definitivamente para trás a China que vendia ao Brasil camisetas de algodão mal-acabadas. O país já fornece ao Brasil bens de capital. Há dez anos, as importações brasileiras de máquinas chinesas era de apenas US$ 188,2 milhões. No ano passado essas compras chegaram a US$ 3,7 bilhões. Os chineses também têm ganhado espaço no fornecimento de matérias-primas à indústria brasileira. A importação de intermediários chineses saltou de US$ 779 milhões em 2000 para US$ 9,5 bilhões no ano passado, tendo chegado a US$ 12,8 bilhões em 2008.

Em 2010, diz Castro, com o aumento de produção deve haver retomada das importações totais, inclusive da China. "Com o dólar baixo e a perspectiva de crescimento da economia, haverá substituição de insumos nacionais por importados."

A forte importação de insumos e matérias-primas da China tem contribuído para o déficit da balança comercial da indústria de transformação. Em 2008, a indústria teve o primeiro déficit , depois de sete anos seguidos de saldos positivos. No ano passado, o quadro se manteve, com déficit de US$ 16,4 bilhões, segundo dados do Mdic. No primeiro trimestre de 2010 o saldo negativo voltou a se ampliar, fechando o período com US$ 7,7 bilhões.

No ano passado, o déficit no período foi de 4,08 bilhões, o que significa crescimento de 89% .

O déficit, para muitos economistas, revela um problema estrutural do país e acende uma luz amarela para a próxima década. "Por enquanto essa questão ainda não causou tanta preocupação porque as exportações de commodities têm garantido tranquilidade às contas externas do país", diz Fábio Silveira, economista da RC Consultores.

Para 2020, porém, defende Silveira, o Brasil demanda a adoção imediata de políticas públicas e de iniciativas de investimentos do setor privado em áreas nas quais o país ainda pode reagir, como a indústria petroquímica, siderúrgica, têxtil, de calçados e de papel, por exemplo. "O setor de componentes eletrônicos é um bonde que o Brasil já perdeu", acredita.

Alguns economistas lembram que a evolução da corrente de comércio da China com o Brasil é resultado da globalização de mercados. Na verdade os produtos chineses desembarcaram em massa não só no Brasil como no resto do mundo. Enquanto as exportações globais triplicaram de 1998 a 2008, as vendas totais da China cresceram mais de sete vezes. Como resultado, as indústrias brasileiras enfrentam a China não só no mercado interno como no comércio internacional.

Levantamento do escritório brasileiro da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) mostra que os produtos chineses têm levado vantagem na disputa. Entre 1995 e 2008, o ganho de mercado líquido do Brasil na competição com algumas mercadorias "made in China" em um total de 11 blocos regionais foi de US$ 13,6 bilhões. No mesmo período, a China teve ganho de US$ 512,5 bilhões.

Fonte: Valor online

Fica claro no artigo, que o produto Chinês tem cada vez mais valor agregado com preços ainda competitivos. Fiquemos atentos…

Uma boa semana a todos.

Sandro F. Voltolini

domingo, 18 de abril de 2010

18/04 - Novas tendências para a indústria têxtil: o que é a moda sustentável?

divulgação

Sabe aquela camiseta de algodão natural do seu armário que traz geralmente uma mensagem amigável, insígnia de banda de rock ou política? Na verdade, a camiseta pode ser a roupa mais ambientalmente tóxica que você possui. E no Brasil cerca de 450 milhões de peças de camisetas são produzidas por ano.

De acordo com estudo do IISD (Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável), para confeccionar uma camiseta de 250 gramas, na China, utiliza-se, em média, 160 gramas de agrotóxicos. Uma pesquisa do Departamento Agrícola dos Estados Unidos aponta ainda que cerca de um terço dos pesticidas e fertilizantes produzidos no mundo são pulverizados sobre o algodão.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que 25% dos inseticidas produzidos mundialmente são utilizados na plantação do algodão e quase metade deles são extremamente tóxicos. O Aldicarbe (ou Temik 150) é, por exemplo, o segundo pesticida mais utilizado na produção de algodão mundial e apenas uma gota dele, absorvida pela pele, é suficiente para matar um adulto.

Levantamento do IISD em conjunto com o Centro para Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente da Academia Chinesa das Ciências Sociais de Beijing revela que o algodão está no topo da lista de produtos que precisam de controle ambiental. Isso porque a água, os agrotóxicos utilizados no cultivo de algodão, os resíduos deixados nos rios e os restos despejados em aterros fazem com que o ciclo de vida da sua humilde camiseta de algodão tenha deixado um rastro ecológico gigantesco.

Isso explica por que celebridades, como Jason Mraz, apareceram nos Grammys usando ternos de plástico reciclado. Mas o movimento de "ecologização" da indústria da moda levanta uma pergunta ainda mais relevante: o que seria a moda sustentável?

Para encontrar respostas coerentes e práticas seria necessária a opinião de profissionais do lado menos atraente da indústria da moda, como pesquisadores ambientais e engenheiros de produção especializados na fabricação de tecidos, envolvidos em estudos de impacto ambiental.

Para desenvolver uma peça de roupa verdadeiramente orgânica que não seja financeiramente exorbitante, designers, estilistas e consumidores de moda, precisam trabalhar em conjunto com profissionais especializados em gestão de sustentabilidade. No entanto, para ser qualificado como orgânico, o algodão ou lã precisam passar por inspeções e processos sofisticados para não serem tocados por produtos químicos e substâncias tóxicas. Mas a indústria têxtil mundial encontra grande dificuldade para definir os padrões de qualidade mínimos necessários à criação de um produto realmente orgânico e sustentável.

No Brasil, diversos produtores da Paraíba já trabalham com a IFOAM (International Federation of Organic Agriculture Movements) para atender à legislação referente a produtos orgânicos da Comunidade Européia e dos Estados Unidos. Em 2007, cerca de 7.500 hectares nos Estados Unidos foram dedicados à safra de algodão orgânico. E programas como o “North American Organic Fiber Processing Standards” já estão se popularizando junto à indústria da moda.

De acordo com as projeções do DataMonitor, o mercado varejista de vestuário no bloco BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) deverá chegar a US$ 253,6 bilhões em 2013. Por ser o principal produtor e importador de algodão cru e o maior exportador de tecidos de algodão e vestuário acabado do mundo, a indústria têxtil chinesa tem grandes interesses neste novo cenário. Sendo assim, ela já está se organizando para estabelecer requisitos necessários à obtenção de escala na cadeia de produção de roupas orgânicas. Sua cadeia produtiva já passou por danos que precisam ser resolvidos. O avanço do vasto deserto de Takla Makan, por exemplo, cujas dunas engoliram cidades inteiras e apavoram os moradores dos subúrbios de Beijin, tem sido associado à produção industrial do algodão em larga escala na província árida de Xinjiang ocidental.

Além da indústria têxtil, o universo da moda também está se mobilizando. No mês passado, a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, em Genebra, realizou a EcoChic: um desfile de moda sustentável, em que designers conhecidos criaram peças de fibras naturais fabricados de forma mais sustentável.

Em fevereiro de 2010, na Fashion Week de Londres, a exposição “Estethica” foi dedicada à moda ecologicamente sustentável. Em março de 2010, o Fashion Institute of Technology em Nova York, uniu forças com a Universidade de Delaware e com a escola de design Parsons para montar uma exposição de moda sustentável, intitulada "Passion for Sustainable Fashion", na qual os estudantes criaram roupas com matérias de origem ética e matérias-primas ecologicamente neutras.

Outra alternativa seria o processo de reaproveitamento de produtos descartados como o Upcycling, do qual o terno de Jason Mraz é um bom exemplo. O problema é descobrir como fazer o Upcycling em escala comercial. O importante é a conscientização de que sustentabilidade não se trata de modismos passageiros e sim de um assunto que deve ser abordado de forma coerente e séria.

Fonte: plenamulher.com.br

Empresas que estiverem atentas as estas mudanças, tem vantagens competitivas e que podem ser amplamente exploradas.

Boa semana a todos

Sandro F. Voltolini

quinta-feira, 15 de abril de 2010

15/04 – Robô que dobra toalhas

Cientistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley, construíram um robô que seria o primeiro protótipo capaz de dobrar toalhas já produzido.

A tarefa, por mundana que possa parecer, é considerada dificílima para robôs, já que exige uma avaliação precisa das medidas da peça a ser dobrada, além de uma grande habilidade manual.

O robô desenvolvido na universidade da Califórnia leva entre 20 e 25 minutos para dobrar um toalha.

O professor de inteligência artifical da universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, Noel Sharkey, disse à BBC, em tom de brincadeira, que "é mais fácil pôr um avião no ar do que fazer um robô dobrar uma toalha".

No vídeo divulgado pela universidade pode-se ver como o robô avalia o tamanho de cada toalha antes de iniciar a sequência de movimentos.

De acordo com um dos inventores do equipamento, o professor Pieter Abbeel, do Departmento de Engenharia Elétrica e Ciências Aplicadas da Universidade da Califórnia, o avanço atual da tecnologia indica que dentro de dez anos robôs domésticos serão parte integrante das nossas vidas.

Confira o video em:

Robô dobrando toalhas

Valeu, pessoal… bom fim de semana.

Sandro F. Voltolini

segunda-feira, 12 de abril de 2010

12/04 – Etiquetas nano RFID poderão substituir os códigos de barras

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Imagem: Gyou-Jin Cho/Sunchon National University

Apesar das grandes vantagens, as etiquetas RFID ainda são caras. Mas agora um novo processo permitirá que elas sejam simplesmente impressas, exatamente como os códigos de barras.

As etiquetas RFID, também conhecidas como etiquetas inteligentes, há muito prometem substituir os códigos de barras.

Ao contrário das conhecidas barrinhas, que possuem um dado único e permanente, as etiquetas RFID possuem um chip e memória em seu interior, podendo se comunicar com o exterior por meio de tecnologias de transmissão de dados sem fios.

Apesar das grandes vantagens, as etiquetas RFID ainda são caras. Mas agora um novo processo permitirá que elas sejam simplesmente impressas, exatamente como os códigos de barras.

Vantagens das etiquetas RFID

As etiquetas RFID já estão por toda parte, mas ainda longe de atingir todo o seu potencial de criar uma "internet das coisas", onde qualquer objeto terá seu próprio identificador único, uma espécie de IP, podendo ser monitorado e rastreado da produção à reciclagem.

Os benefícios são inúmeros. Imagine, por exemplo, passar pelo caixa do supermercado sem precisar retirar as compras do carrinho: um leitor ao lado do caixa simplesmente lê todas as etiquetas dos produtos por meio de uma conexão sem fios.

Os supermercados também poderão ter leitores em suas gôndolas, avisando imediatamente quando o estoque de um produto cair abaixo de uma certa quantidade, acionando o repositor.

As conhecidas placas de "fechado para balanço" no fim do ano também serão coisa do passado, já que o controle de estoque estará sempre atualizado.

Chip de imprimir

Agora, um grupo de cientistas norte-americanos e coreanos descobriu uma forma de resolver um dos maiores gargalos para a adoção em larga escala das etiquetas inteligentes: o seu preço.

Os cientistas da Universidade Rice, nos Estados Unidos, e Sunchon, na Coreia do Sul, desenvolveram um chip que pode ser impresso sobre qualquer embalagem, da mesma forma que os códigos de barra.

As etiquetas RFID hoje são fabricadas na forma de etiquetas mesmo, em vários formatos, mas sempre como um objeto separado, que deve ser colado sobre o produto a ser monitorado.

A impressão direta tem o potencial para reduzir o custo do próprio chip RFID, assim como reduzir um passo no processo industrial de fabricação. Essencialmente, a máquina que hoje imprime o código de barras poderia ser substituída pela "máquina de imprimir chips".

Tinta de nanotubos de carbono

A técnica utiliza uma tinta na qual estão dissolvidos nanotubos de carbono.

Aplicada por uma impressora jato de tinta, a tinta com nanotubos é usada para desenhar os transistores que formam o chip da etiqueta RFID. No estágio atual, ela pode ser utilizada para imprimir os circuitos eletrônicos sobre papel ou plástico.

Este mesmo princípio - a dissolução de nanotubos de carbono em uma solução para formar uma tinta - já foi aplicado para imprimir transistores e células solares e até para imprimir uma bateria de papel.

A técnica é capaz de imprimir também a antena, os eletrodos e as camadas dielétricas, em um processo feito em três etapas.

As etiquetas inteligentes resultantes são do tipo passivo, o que significa que elas não precisam de bateria para funcionar. A energia para ler seus dados é suprida pelo leitor e captada pela mesma antena usada para fazer a transmissão.

Rotogravura

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Imagem: Gyou-Jin Cho/Sunchon National University

Os pesquisadores estão agora desenvolvendo a tecnologia para que ela possa ser aplicada nos processos de impressão rotativa utilizada na indústria de embalagens. Isso envolve passar o processo de impressão dos chips RFID da tecnologia de jato de tinta para a rotogravura.

O próximo protótipo deverá ser uma etiqueta RFID de 16 bits, capaz de conter uma quantidade maior de informações, dando maior flexibilidade ao uso das etiquetas inteligentes.

Será necessário também reduzir o tamanho das etiquetas impressas, uma vez que as atuais ainda são maiores do que os códigos de barra.

Os pesquisadores estão agora desenvolvendo a tecnologia para que ela possa ser aplicada nos processos de impressão rotativa utilizada na indústria de embalagens.

Isso envolve passar o processo de impressão dos chips RFID da tecnologia de jato de tinta para a rotogravura.

Eles esperam ter o processo pronto para uso comercial em três anos.

Toxicidade dos nanotubos de carbono

Quanto à preocupação de contar com nanotubos de carbono em cada embalagem, os pesquisadores afirmam que a quantidade dessas nanoestruturas em cada chip é pequena demais para representar qualquer risco à saúde dos consumidores.

"A quantidade de nanotubos em uma etiqueta RFID é provavelmente menor do que um picograma. Isto significa que se poderá fabricar um trilhão de etiquetas inteligentes usando um grama de nanotubos de carbono - uma quantidade muito pequena." afirmam eles.

Fonte: Redação do Site Inovação Tecnológica

Valeu pessoal…

Sandro F. Voltolini

terça-feira, 6 de abril de 2010

06/04 – Hering - Pioneirismo na reintegração social de detentos

Presidente do Conselho Nacional de Justiça, Gilmar Mendes, esteve em Blumenau para assinar convênio.

BLUMENAU - A assinatura de um convênio entre Cia Hering, Conselho Nacional de Justiça, governo do Estado e Presídio Regional de Blumenau dará chance de reintegração social a detentos. A adesão ao programa Começar de Novo ocorreu na sede da empresa, a primeira de SC a aderir ao programa. Entre as autoridades presentes esteve o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, Gilmar Mendes.
Há quatro anos a Hering participa de um programa parecido em Goiás, onde tem três parques fabris. Lá, são contemplados 230 internos. Em Blumenau, o convênio prevê que a indústria têxtil passe a oferecer 20 vagas para apenados do regime fechado. Os detentos, que serão selecionados pela direção da unidade prisional, vão etiquetar, dobrar e embalar peças de vestuário. Eles receberão salário por produção e também terão redução de pena. A cada três dias trabalhados, um dia será descontado da pena. A previsão é que o trabalho comece ainda no primeiro semestre deste ano.
Mendes ressaltou a importância da união entre iniciativa privada, poderes Executivo e Judiciário para diminuir a reincidência de crimes por ex-detentos. Hoje, os presídios do país têm 470 mil pessoas.
– Os indicadores mostram que, se não houver nenhum programa de reinserção social, vamos continuar com esse alto índice de delinquência. Por isso a importância de programas como esse que estamos celebrando com a Hering – disse Mendes, que se despede da presidência do STF no dia 23.
O presidente do Conselho Administrativo da indústria têxtil, Ivo Hering, diz que a intenção é ampliar o projeto para a ala de regime semiaberto. Assim, os presos poderão trabalhar no parque fabril.
– Esses detentos poderão ser contratados após terem cumprido a pena ou serem contratados por outras empresas – afirmou Hering.

Começar de Novo

- Seleção: será feita pela direção da unidade prisional e contemplará 20 detentos

- Trabalho: etiquetar, dobrar e embalar peças de vestuário

- Turnos: oito horas diárias, de segunda à sexta-feira

- Remuneração: será por produção. Os valores não foram divulgados. A lei prevê um piso de dois terços do salário mínimo (R$ 170).

- Pena: a cada três dias trabalhados, terão um dia a menos de pena

O programa

- O programa foi lançado em dezembro de 2008 pelo Conselho Nacional de Justiça e conta com a adesão de empresas e governos.

- O objetivo é sensibilizar órgãos públicos e sociedade para ações de reinserção social de presidiários e ex-detentos.

- Atualmente, pelo projeto são oferecidas 703 vagas de trabalho e 1.214 para cursos de capacitação.
Fonte: Jornal de Santa Catarina

Iniciativa exemplar para reintegração social. Sem dúvida uma forma de combater os indices de criminalidade e reduzir o retorno ao sistema prisional destes que já cumpriram suas penas.

Sandro F. Voltolini

segunda-feira, 5 de abril de 2010

05/04 – Roupas inteligentes que virão para facilitar nossas vidas

Nos próximos anos, estaremos enchendo os nossos armários com camisas inteligentes, que poderão ler nossa freqüência cardíaca e respiratória, e jaquetas musicais com teclados embutidos de fábrica. Monitores de diodo de baixa emissão de luz (LED) podem ainda ser integrados para mostrar texto e imagens. Roupas computadorizadas serão a próxima etapa para tornar portáteis computadores e equipamentos sem ter de prender dispositivos eletrônicos em nossos corpos ou encher os bolsos com bugigangas. Estas novas roupas digitais não são necessariamente projetadas para substituir o seu PC, mas serão capazes de executar algumas de suas funções.

Roupas computadorizadas são a última palavra em tecnológica portátil. Nesta edição, iremos estudar como estas roupas são feitas, quem as produz e que tipo de produtos poderemos usar na próxima década.

Assim como todas as roupas, o vestuário computadorizado começa com sua própria linha. Algodão, poliéster ou cetim não têm as propriedades necessárias para transportar corrente elétrica às roupas digitais. Entretanto, fios metálicos não são novidade à indústria de roupas. Vimos estes tecidos metálicos, usados para fazer manifestações de moda, durante anos. Pesquisadores estão usando organza de seda, um tecido único que foi usado para fazer roupas na Índia por pelo menos um século.


Organza de seda é
ideal para roupas computadorizadas porque é feita de duas fibras que a torna condutora de eletricidade. A primeira fibra é justamente um fio de seda comum, mas na direção oposta do fio da fibra está a linha de seda que é envolvida em uma fina lâmina de cobre. É esta lâmina de cobre que dá à organza de seda a capacidade de conduzir eletricidade. Cobre é um bom condutor de eletricidade e, alguns fabricantes de microprocessador, estão começando a usar o cobre para acelerar estes equipamentos.

O fio metálico é preparado como o fio telefônico de núcleo de pano, de acordo com os pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology). Se cortarmos um cabo telefônico em espiral, encontraremos um condutor que é feito de uma lâmina de cobre rodeando um núcleo de fios de náilon ou de poliéster. Pelo fato de os fios metálicos poderem resistir a altas temperaturas, eles podem ser costurados ou bordados com o uso de maquinário industrial. Esta propriedade os torna muito promissores para a produção em massa de roupas computadorizadas.

A organza de seda não é apenas um bom condutor elétrico, sendo as suas fibras espaçadas em intervalos adequados. Desse modo, elas podem ser individualmente endereçadas. Uma tira do tecido pode, basicamente, funcionar como um cabo de fita. Cabos de fita são usados em computadores para conectar drivers de disco aos controladores. Um problema em se usar organza de seda pode aparecer se os circuitos tocarem uns aos outros. Por esta razão, os cientistas usam um material isolante para encapar ou sustentar o tecido.

Uma vez que o tecido é cortado no formato desejado, outros elementos precisam ser anexados, como resistores, capacitores e bobinas. Esses componentes são costurados diretamente no tecido. Componentes adicionais, como LEDs, cristais, transformadores piezoelétricos e outros componentes montados nas bases, se necessário, são soldados diretamente nos fios metálicos. Outros equipamentos eletrônicos podem ser presos no tecido usando-se uma espécie de garra, que fura a linha para criar um contato elétrico. Estes equipamentos podem ser facilmente removidos para limpar o tecido.

Na Georgia Tech, pesquisadores desenvolveram outro tipo de linha para fazer roupas inteligentes. Esta camisa inteligente, é feita de fibras ópticas de plástico e de outras fibras especializadas, costuradas no pano. Estas fibras condutoras ópticas e elétricas vão permitir à camisa comunicar-se, sem fio, com outros equipamentos, transferindo dados dos sensores embutidos nela. Muitas companhias já estão explorando a possibilidade de nos vestir com roupas computadorizadas. Podem ser citadas a IBM, Levis, Philips, Nike e Sensatex. Na Europa, a Levis já está testando a jaqueta musical desenvolvida pelo MIT Media Lab (Departamento de Pesquisa Arquitetura e Urbanismo do MIT).

Fonte: Textile Industry

Tecnologia para facilitar nosso dia-a-dia.

Uma ótima semana a todos.

Atenciosamente.

Sandro F. Voltolini

quinta-feira, 1 de abril de 2010

01/04 – Ressurge a indústria de juta e malva no Brasil

Belém - A indústria da produção de fibras naturais como a juta e a malva, cultivadas nas margens dos rios amazônicos, ressurge como uma opção para enfrentar problemas de poluição gerados pelo uso de sacolas plásticas, apontaram hoje especialistas do setor.

"A juta e a malva já tiveram uma época de auge no Brasil, mas depois as fibras sintéticas começaram a substituí-las e muitas empresas tiveram que fechar. Agora, ressurgem como uma alternativa ecológica", disse à Agência EFE, o agrônomo Arlindo Leão, secretário-executivo do Instituto de Fibras da Amazônia (Ifibram).
O polipropileno passou a substituir as fibras de juta e malva e o algodão na fabricação de pacotes para produtos agrícolas no país.
O transporte a granel, no qual o produto agrícola é levado diretamente nos contêineres de caminhões e navios, sem ser empacotado em sacos, também reduziu a demanda por fibras naturais. Arlindo Leão lembrou que os primeiros cultivos de juta e malva no país remontam à década de 30 e foram trabalho de imigrantes japoneses.
"Para o plantio não se desmata a floresta, pois se usa só as ribeiras dos rios onde não há vegetação e o cultivo dispensa o uso de adubos químicos e agrotóxicos", explicou.
Referência no setor, a Companhia Têxtil de Castanhal processou cerca de 12 mil toneladas de juta, utilizado na fabricação de sacos para embalar café de exportação e batatas-doces e em tecidos para a indústria automotiva, artesanal, de toalhas de mesa ou de móveis.
O gerente de vendas da empresa, Ilton Sagioro, explicou que na produção, realizada com teares irlandeses, suíços e espanhóis, são utilizados apenas aditivos orgânicos e óleos vegetais, o que torna o produto totalmente biodegradável.
Para conseguir atender à demanda no país, de 22 mil toneladas, as empresas brasileiras dedicadas ao setor devem completar a matéria-prima com a importação de entre oito e dez mil toneladas de juta de Bangladesh, único país com capacidade exportadora da fibra.

Fonte: ultimosegundo.ig.com.br

Desejo a todos uma ótima páscoa e que Deus os acompanhe sempre.

Abraços.

Sandro F. Voltolini

segunda-feira, 29 de março de 2010

29/03 – Seja um líder aberto na era das mídias sociais

Lider

O gestor precisa se preparar para abrir mão da necessidade de estar no controle das coisas o tempo todo.

Fazer parte das redes sociais para muitas lideranças pode significar perder o controle. E dessa forma isto está correto. Mas como abrir mão do controle e continuar na liderança? Charlene Li, especialista em mídias sociais, presente no Seminário sobre Estratégia de Redes Sociais da HSM, no dia 25 de março, alerta: “Não participar das redes deixa o líder com menos chances de controle”.

Para ela, ser aberto e liderar desta forma requer da organização e de suas lideranças uma postura de ouvir ideias que podem vir de fora ou de dentro da companhia. Se a empresa estiver bem estruturada não há porque temer a falta de controle. O ideal é identificar os diferentes níveis de abertura que o líder precisará e compreender que a onda das mídias sociais é que controla as ações das lideranças, e não ao contrário.

Charlene aponta 10 passos para uma liderança aberta. A especialista ressalta: “O líder precisa ter confiança e a humildade para abrir mão da necessidade de estar no controle, ao mesmo tempo em que inspira as pessoas a atingir suas metas com dedicação. Crie uma cultura de compartilhamento interno e prepare-se para uma cultura mais aberta”, afirma. Os dez elementos de abertura para as lideranças passam pela explicação, atualização, diálogo, abertura do microfone (deixar as pessoas contribuírem com suas ideias por meio do Crowdsourcing), conhecimento de plataformas, compartilhamento de informações, centralização, democracia, autogestão e distribuição.

Além dos elementos de abertura, o líder deve identificar qual o seu arquétipo de líder e em qual modelo de gestão ele se enquadra. Dos modelos existentes, que passa pela forma centralizada, consensual, democrática e o modelo de distribuição, o último parece ser o mais próximo das redes. Isso porque as informações fluem das extremidades para o centro. “Você líder precisa ser mais aberto para criar uma relação de confiança e de familiaridade com seu público, mas com responsabilidade. E lembre-se: os líderes abertos são bons em entender e se recuperar de um fracasso. Entenda primeiro se você é um líder otimista ou pessimista em relação as redes, mas não se esqueça que as organizações bem sucedidas nas mídias tem uma ou mais pessoas otimistas nas lideranças”, enfatiza Charlene.

Porém mesmo sendo um líder otimista, você ainda pode ter que lidar com gerentes que não reconhecem a importância de uma nova mídia. E então, o que fazer? Segundo Charlene, tenha clareza do benefício da mídia e do que pretende com ela. Mostre aos céticos como essa tecnologia pode ajudar a atingir essas metas. Você pode não conseguir convencer que o twitter é fantástico, mas precisará mostrar que o público que interessa a empresa, está lá.

“O trabalho de convencimento é uma tarefa árdua. Passará pela identificação dos realistas otimistas na organização, da criação de uma política de mídia social para encorajar as outras lideranças da importância das diretrizes e das melhores práticas. Pense em novas maneiras de valor e de estabelecer esse contato. Essas novas relações exigem novas maneiras de liderar. Encontre-as, dê suporte à elas e melhore as falhas. Busque oportunidades para envolver seus clientes nas tecnologias sociais e
alinhe sua estratégia social com as metas estratégicas. E não se esqueça: prepare-se para abrir mão da necessidade de estar no controle das coisas o tempo todo”, finaliza Charlene.

Fonte: HSM Online

Boa semana a todos.

Sandro F. Voltolini

domingo, 28 de março de 2010

28/03 - Conserve seu Jeans no freezer!

Nada de tanque, máquina de lavar ou ferro de passar: bastam 12 horas congelada para a calça jeans estar pronta para ser usada. A novidade foi apresentada em uma feira sobre sustentabilidade em Berlim, na Alemanha, e já inspirou empresários brasileiros antenados com as novidades do mundo da moda. A ideia foi criar uma peça eco-sustentável, que não agredisse o meio-ambiente.

O jeans não precisa ser lavado com água, apenas congelado na geladeira para ser higienizado. A peça será vendida com uma sacolinha com vedação, própria para temperaturas baixas.

Segundo os fabricantes, doze horas dentro do freezer são suficientes para matar as bactérias e tirar o cheiro de uso, mas o ideal é deixar o dobro do tempo. Além disso, as calças são dupla face. É só virar pelo avesso para usar a mesma roupa como se fosse outra sem lavar, passar ou engomar.

O compromisso com a sustentabilidade na fabricação de roupas como esta calça jeans congelável é que o modo de produção é totalmente orgânico. Usam algodão, fibras e tingimentos que não levam químicas nocivas ao meio ambiente em nenhuma das etapas, da matéria-prima à peça finalizada para ir às prateleiras.

Segundo a marca Tristar, que já aderiu a novidade, à medida que congela e descongela, o tecido amacia e a calça fica com o formato do corpo da pessoa. A comercialização das peças no Brasil será feita a partir de abril, através de consultoras de vendas e também em lojas multimarcas.
Estima-se que o preço do produto custe em torno de R$ 300.

Tecnologia facilitando nossa vida...

Tudo de bom a todos.

Sandro F. Voltolini

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

26/01 - Terremoto afeta produção de vestuário no Haiti

Na sequência do terremoto que assolou o país, os estragos causados ao setor de vestuário afetam grande parte da produção e vão demorar meses até serem eliminados. Num dos países mais pobres do mundo, o setor tem um papel fundamental na economia.

O setor de vestuário, que é crucial para o Haiti, viu a sua produção cair de 50% a 70%, de acordo com executivos do setor. Segundo os responsáveis, a retomada da atividade vai demorar pelo menos três meses. “A situação é muito crítica e ainda está sendo avaliada”, afirmou Fernando Capellan, dono do Grupo M, fabricante dominicano de têxteis, que possui uma fábrica com 4.000 trabalhadores na extremidade Norte da ilha.

O Norte do Haiti não foi tão danificado como a capital Port-au-Prince. Por isso, a empresa do Grupo M tem trabalhado em plena capacidade, segundo Capellan. No entanto, o responsável informa que o terremoto destruiu muitas outras fábricas e que o principal porto do país está paralisado, mantendo parada a maior parte da sua produção.

Um dos produtores mais afetados foi o Palm Apparel Group, segundo o qual centenas de trabalhadores foram soterrados quando uma das suas fábricas desmoronou, no pior terremoto registrado no país em 200 anos. De acordo com uma fonte, a empresa de vestuário Quick Response, também foi duramente atingida e provavelmente nunca vai reabrir.

Mike Todaro, diretor da American Apparel Producers Network (APPN) revelou que “poderá levar pelo menos um mês para o porto principal reabrir”, acrescentando que “cerca de 70% da produção do país está estagnada. O local não foi tão duramente atingido como muitos pensavam e o governo está apressando-se para reconstruí-lo, de forma a receber muito material médico necessário para o país tragicamente devastado”.

Um porto inoperante significa que os produtores precisam deslocar as suas mercadorias por caminhão para a fronteira com a República Dominicana, uma tarefa que é difícil, pois muitas estradas estão paralisadas e lotadas com milhares de refugiados que procuram ajuda através da fronteira.

Mas, apesar da tristeza, os executivos estão otimistas no regresso à normalidade em poucos meses. No entanto, afirmaram que o impacto real do terremoto vai atrasar muitos dos melhoramentos necessários à infra-estrutura do Haiti.

O Haiti produz principalmente t-shirts, roupa interior e uniformes, para exportação para o mercado norte-americano. A confecção é um dos principais setores econômicos do país, o mais pobre do Hemisfério Ocidental. “Muito do que existe é produção seriada com maquinaria básica que pode ser restaurada rapidamente”, afirmou Capellan, acrescentando que “a maior parte da produção deverá ser retomada no prazo de três meses, pois os maiores fabricantes não foram afetados”.

No entanto, o governo do Haiti vai precisar trabalhar arduamente para recuperar o investimento no setor, que estava previsto aumentar após a recente aprovação da legislação HOPE II Act (Haitian Hemispheric Opportunity through Partnership Engagement), que permite aos produtores importar matérias-primas a preços mais baixos ou isentas de taxas alfandegárias.

“O Estado vai ter de introduzir incentivos fiscais para motivar as empresas a re-investir e vão precisar fazer algumas reformas”, referiu um observador anônimo. “Também estamos solicitando aos países desenvolvidos, onde esses fabricantes estão sediados, para fornecerem incentivos para ajudar o Haiti a sair desta catástrofe”, prosseguiu.

Muitos produtores norte-americanos, mexicanos e de outras nacionalidades, estavam aumentando os investimentos no Haiti, devido aos benefícios fiscais. Muitos tinham a esperança de que esta legislação ajudaria a trazer o Haiti para fora da obscuridade, explicou Todaro, concluindo que “grande parte dos investimentos previstos acontecerá com atrasos significativos, da mesma forma que a esperança do país tem em melhorar a sua economia em declínio".
Talvez seja realmente esta a melhor saída para este País tão pobre... investimento externo, possibilitando emprego e renda para uma população carente de tudo!!!
Abraço a todos.
Sandro F. Voltolini

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

19/01 - Designer projeta roupa que libera perfume

Britânica usa nanotecnologia para pesquisar tecido que libera perfumes de acordo com o humor do usuário.
A artista plástica e designer britânica Jenny Tillotson planeja usar novas tecnologias para deixar o mundo mais cheiroso. Ela tem um projeto chamado Smart Skin Dress, para desenvolver tecidos que liberariam perfumes de acordo com o humor do usuário. De acordo com o fabricante, isso seria possível por meio do uso de um sistema patenteado como “Scentsory Technology”. A técnica, que reúne microchips, nanotecnologia e química, funcionaria com uma espécie de “nariz eletrônico”, sensível a informações do organismo como respiração e batimentos cardíacos. A ideia é que o aparelho, assim que detectar sinais do organismo interpretados como tristeza, faça a roupa soltar algum perfume para animar a pessoa. Fragrâncias especiais seriam colocadas para cada um dos estados de humor. Para representar essa união entre o acessório e o ser humano, o design do spray é um coração, enquanto os microtubos representariam as veias e artérias do corpo da pessoa. Segundo o site do projeto (http://www.smartsecondskin.com), o Smart Skin Dress poderia liberar vários tipos de perfume e até feromônios.

Apesar de não ter previsão de lançamento, o Smart Second Skin não está só no campo das ideias. Além do projeto ser liderado pela Dra. Jenny Tillotson, que faz parte de um instituto de nanotecnologia no Reino Unido e é associada ao Instituto Britânico de Perfumaria, ele tem como parceiros os pesquisadores Richard Axel e Linda B. Buck, vencedores do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 2004, por suas descobertas relacionadas ao olfato humano. Entre os outros contribuidores estão químicos, designers e especialistas em nanotecnologia e acupuntura. Se a ideia vingar, as roupas, jóias e acessórios do futuro poderão ser quase "vivos", interagindo com a pele e os sensores humanos. Neste caso, poderia eventualmente substituir o perfume tradicional, de frasco.
Fonte: Redação Revista Galileu
Até mais.
Sandro F. Voltolini

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

18/01 - Reciclagem em alta e que pode beneficiar têxteis e confecções

Qual o impacto que a a edição feita pelo presidente Lula de MP que prevê crédito presumido de IPI para a indústria que usar matéria-prima reciclada de cooperativas de catadores provocará na cadeia de reciclagem? Lembrando que a MP foi anunciada no final de dezembro e, antes de entrar em vigor, precisará ser regulamentada pelo Ministério da Fazenda nos próximos meses.
Pois bem, segundo o executivo Fernando von Zuben, que é diretor de meio ambiente da Tetra Pak, fabricante de embalagens longa vida, e um entusiasta da reciclagem, a primeira mudança que a medida deve desencadear é um movimento de profissionalização no setor. Isso porque, para ter direito ao crédito do IPI, as empresas recicladoras terão de estar legalizadas e comprar de cooperativas de catadores que estejam na mesma situação. Ou seja, os recicladores só vão se beneficiar da redução do imposto, e as cooperativas de um aumento na venda dos resíduos, se saírem da informalidade. Atualmente, somente filiadas ao Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), uma associação sem fins lucrativos mantida pela iniciativa privada que se dedica a promover a correta gestão dos resíduos, existem cerca de 600 cooperativas de catadores no país. Von Zuben estima que dentro desse universo, apenas 10% já sejam formais. A realidade é parecida além dos muros do Cempre.

Para que a mudança no IPI realmente impulsione a profissionalização e o desenvolvimento da cadeia de reciclagem, o executivo frisa que é importante que a regulamentação da MP seja bem feita. “Não podemos criar um monstrengo, que possa vir, por exemplo, a beneficiar um tipo de resíduo em detrimento de outro”, diz ele. Outra questão delicada se refere à maneira como os benefícios serão divididos dentro da cadeia. Da maneira como está escrita hoje, a MP não beneficia, por exemplo, uma empresa que fabrica camisetas a partir de embalagens PET, mas apenas a empresa recicladora que compra a embalagem das cooperativas para transformá-las em fibras – que então serão vendidas à indústria têxtil. “O correto é que todos que impulsionam a reciclagem sejam premiados”, afirma Von Zuben.

Fonte: Ana Luiza Herzog - portalexame.abril.com.br
Ótima semana a todos.
Sandro F. Voltolini

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

14/01 - Roupas antienvelhecimento e que liberam particulas hidratantes são apresentadas no Fashion Rio 2010

Imagine dormir com um pijama ou camisola que solta partículas de Vitamina A, E, F, de aloe vera e jojoba? Sim, isso é possível com o lançamento da La Chatte Eco Fun, empresa do polo de moda de Nova Friburgo, do Rio de Janeiro, que mostra sua coleção no Rio-à-Porter, bolsa de negócios ligada ao Fahion Rio. As peças - calças saruel, shorts boyfrend, camisolas e camisetes - chegarão ao público custando entre R$40 e R$90.
Os produtos são feitos com tecido de fibra de bambu e linho, trabalhados com nanotecnologia, que libera ínfimas partículas das substâncias citadas. As nanopartículas penetram na pele durante o uso da roupa. Lembrando: aloe vera tem efeito calmante, e jojoba, hidratante, sem contar os benefícios antienvelhecimento das vitaminas.
Segundo o consultor de marketing da La Chatte, Fabio Mesquita, as nonopartículas permanecem no tecido por cerca de um ano ou mais, dependendo do número de lavagens.

Fonte: Terra e Correio do Brasil

Os avanços da nanotecnologia aos poucos vão tomando as ruas e facilitando nossas vidas.

Grande abraço a todos.
Sandro F. Voltolini

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

13/01 - Roupas com proteção contra os raios UV

Se você quer proteção contra os perigosos raios ultravioleta (UV), mas não está disposto a pagar mais caro por roupas que ofereçam proteção adicional, então prefira as roupas comuns nas cores azul e vermelha. E esqueça o amarelo. Cientistas espanhóis descobriram que o mesmo tecido de algodão, tingido de azul ou vermelho profundos, proporciona uma maior proteção contra os raios UV do que quando ele é tingido em tons de amarelo. O estudo foi publicado no periódico Engineering Chemistry Research. A conclusão dos pesquisadores é que as cores mais escuras, quando aplicadas a tecidos de algodão, tendem a ter uma melhor absorção dos raios UV, oferecendo maior proteção à pele do usuário.
Roupas com proteção contra os raios UV
Ascensión Riva e seus colegas da Universidade Politécnica da Catalunha explicam que a cor de um tecido é um dos fatores mais importantes para determinar o quão bem a roupa protege contra a radiação UV. Apesar disso, a ciência ainda não explica de forma satisfatória exatamente como a cor interage com outros fatores para influenciar a capacidade de um tecido de bloquear o fator de proteção ultravioleta. Nesta pesquisa, os cientistas usaram modelos computacionais que estabelecem uma relação entre o nível de proteção UV alcançado com três cores de tintas de tecidos e seus efeitos na alteração do fator de proteção ultravioleta dos tecidos, além de vários outros fatores. De um lado, os pesquisadores colocaram tecidos desenvolvidos para oferecer proteção UV e, de outro, tecidos comuns, variando apenas suas colorações.
Melhor cor contra o Sol
Para isso, eles tingiram tecidos de algodão com várias tonalidades de vermelho, azul e amarelo e mediram a capacidade de cada amostra colorida de tecido em absorver a luz UV. Os tecidos com cores mais escuras ou com cores mais intensas tendem a ter uma melhor absorção dos raios ultravioleta. Os tons profundos de azul oferecem a maior absorção, enquanto os tons de amarelo oferecem o mínimo de proteção. Os fabricantes de roupas poderão utilizar as informações deste estudo para projetar roupas com melhor proteção contra os efeitos danosos da exposição ao Sol, afirmam os cientistas.
Fonte: diariodasaude.com.br

Valeu, pessoal... um ótimo 2010 a todos.

Sandro F. Voltolini