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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

05/10 - Camiseta High-Tech Substitui Fios em Monitoramento de Pacientes

 

Roupa inteligente faz monitoramento de pacientes em hospital espanhol (Foto: Divulgação/Universidade Carlos III)

Modelo criado por universidade está em testes em hospital na Espanha. Aparelho envia dados de saúde pela internet, por meio de conexão wi-fi.

Roupa inteligente faz monitoramento de pacientes em hospital espanhol

Cientistas da Universidade Carlos III, em Madri, desenvolveram uma roupa inteligente que substitui eletrodos colados ao corpo no monitoramento de funções vitais de pacientes em hospitais. O protótipo reduz custos e é mais confortável, segundo os pesquisadores.

O modelo é montado a partir de uma camiseta regata de algodão, e contém sensores sem fio para medição da atividade cardíaca. O sistema pode levar ainda um termômetro e um GPS para localização do paciente.

"O problema com os equipamentos de monitoramento atual é que eles são muito intrusivos, e o movimento do paciente é limitado pelos cabos. Nosso modelo é vestido normalmente. O objetivo era criar algo que o paciente nem note que está usando", afirmou José Ignacio Moreno, do departamento de engenharia e telemática da universidade espanhola.

O modelo é o resultado de dois anos de pesquisa e desenvolvimento, que foram apoiados por empresas privadas. O produto já está em teste na unidade de cardiologia do hospital La Paz, em Madri.

As informações coletadas pela roupa são transmitidas pela internet, por meio de tecnologia wi-fi, mas Moreno afirma que é possível criar uma versão com conexão GSM, via rede de telefonia celular. Isso permitiria, por exemplo, que o paciente utilizasse o equipamento em casa, sem interromper o monitoramento.

Fonte: www.textileindustry.com

domingo, 2 de outubro de 2011

02/10 - O mercado de cosmetotêxteis deve crescer rapidamente

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O mercado de cosmetotêxteis, ou skincare wearable, deverá crescer rapidamente, de acordo com um relatório publicado na última edição dos Mercados Performance Apparel. Embora ainda recente, o mercado tem um potencial interessante e deixa a indústria têxtil otimista na expectativa que a evolução técnica vai abrir novos mercados e criar outras oportunidades de negócios. Alguns estimam que o mercado de cosmetotêxteis valerá 500 milhões de Euros – cerca de 717 milhões de dólares – em 2013.

Cosmetotêxteis representam uma inovação significativa tanto para a indústria cosmética como para a indústria têxtil. É uma forma de aumentar o valor agregado, enquanto os consumidores satisfazem a crescente demanda de beleza e produtos anti-envelhecimento. Este mercado combina bem-estar com atributos de vestuário, como conforto, respirabilidade e estética.

O mercado de cosmetotêxteis tem se expandido muito nos últimos anos para abranger uma vasta gama de peças que são projetadas para atrair os consumidores conscientes da saúde. Fabricantes afirmam que seus produtos podem reduzir a celulite, hidratar a pele, resfriar o corpo ou até mesmo suprir a carência de vitaminas.

Nos primeiros anos, os fabricantes enfrentaram uma série de desafios tecnológicos que foram largamente ultrapassados graças aos avanços da microencapsulação. Esses avanços abriram novas oportunidades para melhorar o desempenho dos cosmetotêxteis.

É certo que alguns consumidores continuam céticos quanto ao conceito de combinar cosméticos e têxteis, mas o mercado está confiante que eles mudarão de opinião em breve com o crescimento dos produtos oferecidos e a comprovação da sua eficácia. Além disso, a crença no conceito de cosmetotêxteis é suscetível de ser reforçada pelo progressivo envolvimento de empresas de alto perfil de indústrias de cosméticos, bem como algumas de vestuário – incluindo fornecedores de sportswear importantes, como Nike e Adidas.

Fonte: www.textilesintelligence.com

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

28/09–Lingerie com a cor do Natal

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Duloren: marca lança campanha de Natal a partir de outubro

São Paulo - A fabricante de lingerie Duloren já viu crescer em 15% o pedido por calcinhas vermelhas para o Natal. A novidade fica por conta dos pedidos de cuecas, que também cresceram cerca de 10%. As cores de cuecas mais vendidas são o branco e o vermelho.

“As mulheres e os homens estão descobrindo novos presentes para a data. Um pouco de sensualidade ajuda a apimentar a relação”, diz Denise Areal, diretora de marketing e estilo.

Ainda de olho no Natal, a marca começa a veicular em outubro sua campanha para a data. A peça, assinada pela Agnelo Pacheco Rio, faz uma referência ao slogan da empresa ‘Você não imagina do que uma Duloren é capaz’. A modelo aparecerá usando peças em renda vermelha da coleção Emulsion, lançamento da marca para o Natal.

A nova campanha será veiculada nas redes sociais Twitter e Facebook, na mídia impressa e em mais de 22 mil pontos de venda espalhados pelo país.

Fonte: www.textileindustry.com

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

26/09 – Moda infantil em alta

A moda infantil está em alta, cada vez mais as marcas tradicionais lançam linhas exclusivas para crianças. E se para as mães já era difícil resistir à tentação de comprar, agora elas têm a desculpa perfeita: deixar os pequenos ainda mais lindos e fo­finhos.

Há pouco tempo, as roupas para crianças eram feitas apenas para proteger, agora também são fashion

Um vestido de 30 cm com uma estampa meiga, uma mini bermuda cargo xadrez superdescolada, um trench coat estiloso em miniatura, um tênis colorido que cabe na palma da mão. Quase impossível resistir às roupinhas de criança! Até mesmo quem não tem filho se encanta. E o mercado da moda, nacional e internacional, já percebeu isso e resolveu se divertir (e lucrar) com o universo infantil. O principal objetivo, além de aumentar as vendas, é criar uma relação de fidelidade fashion enquanto os futuros clientes ainda usam fraldas! Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT), Aguinaldo Diniz Filho, esse movimento ocorre em todo o mundo. “Estilistas de renome, que investiram durante anos para construir suas grifes, buscam um modo de ampliar seu público. A solução mais óbvia é conquistar os fi­lhos dos clientes ­fiéis”, resume.

Fora do Brasil, enquanto o mercado de luxo ainda se recuperava da crise econômica, grandes marcas se deram conta de que as pequeninas mas encantadoras peças de roupa poderiam ser um negócio promissor.

Grifes como Burberry, Armani e Stella McCartney já atuavam nesse segmento, mas o entusiasmo do mundo da moda pelas roupas de criança ganhou força em 2011. A Gucci criou uma linha completa para bebês e crianças de 2 a 8 anos com preços que variam de US$50 a US$3.550. E em junho, durante os des­files da coleção Resort, a maison francesa Lanvin apresentou 25 peças destinadas a meninas de 4 a 10 anos. Inspirado nas criações infantis da própria Jeanne Lanvin ainda no começo do século 20, Alber Elbaz diminuiu a escala de suas assinaturas e deu vida à Lanvin Petite.

Donatella Versace também ampliou os domínios da marca italiana e lançou, nesse mesmo mês de junho, no Palazzo Corsini, em Florença, a Young Versace. “Somos conhecidos por nossa estética mais rock 'n' roll, que pode ser ousada, mas não necessariamente sexy ou inapropriada”, disse a estilista no lançamento.

Na prática, isso significa vestidinhos de um ombro só para meninas e camisetas com estampas de moicanos mirins para os meninos. Segundo o CEO da marca, Gian Giacomo Ferraris, a expectativa é de que a linha infantil represente 10% das vendas da companhia em cinco anos.

No Brasil e, principalmente na cidade de Gaspar-SC, considerada a capital da moda bebê e infantil, o mercado nesse segmento também está aquecido. De acordo com pesquisas do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), a produção de vestuário para bebês e crianças cresceu, em número de peças, 55%. E em valores nominais, 98%.

Em 2011, o faturamento desse setor, que hoje representa 24% de toda a produção de vestuário no Brasil, deverá chegar a R$ 22 bilhões com uma produção de 1,7 milhão de peças. “Nesse período, todos os segmentos de roupa cresceram, e cresceram bem, porque houve uma melhor distribuição da renda”, afirma Marcelo Prado, diretor do IEMI. Portanto, no Brasil, o boom da moda infantil tem uma origem diferente de países da Europa e Estados Unidos. Se lá foi a crise que criou um novo mercado, aqui foi a estabilidade econômica.

Desde a década de 1990, com a introdução do Plano Real, há mais dinheiro para fazer compras. E roupa é um gênero de “primeira necessidade”. Segundo Prado, pesquisas de comportamento de compra revelam que 92% das pessoas querem estar bem vestidas. Dessas, 44% são antenadas com moda e gostam de ter o que é novo. Os outros 48% querem sim estar alinhados, mas não se incomodam em usar peças de coleções passadas. Como a roupa tem uma força de identidade visual imensa, a melhora da renda se revela por meio dela e deixa transparecer a ascensão social daquele indivíduo. Mas por que, apesar da diminuição da taxa de fecundidade brasileira, o segmento infantil aumentou tanto? “Porque quando se tem mais renda, você se realiza comprando, inclusive marcas famosas para crianças”, diz Prado. Além disso, as mães estão tendo filhos cada mais velhas, com uma carreira mais segura e um salário maior.

No Brasil, são cerca de 50 milhões de brasileiros de 0 a 14 anos. Todos vestidos. As grandes marcas de malha, como Hering e Malwee, foram as primeiras a enxergar esse potencial. Depois, vieram marcas elitizadas e exclusivas para crianças, como Green, Tyrol e Paola da Vinci. Mas, num determinado momento, grifes de adulto se deram conta de que o mercado infantil ainda era menos concorrido e vendia bem. Daí, vieram Cris Barros Mini, VR Kids, Miss Petite, Maria Bonitinha, Mixed Kids, Fit Nina, Reserva Mini e uma in­finidade de versões kids, minis e petites. Apesar de se espelharem em linhas de gente grande e usarem o mesmo maquinário, as coleções infantis são complexas porque a modelagem, a numeração e o estilo evoluem com a idade. Do tamanho 2 para o 10 não mudam apenas a largura e o comprimento, mas as atividades e as vontades das crianças.

Um dos pioneiros dessa onda foi Ronaldo Fraga, que em 2001, enquanto esperava seu primeiro filho, Ludovico, cansou-se da mesmice do que encontrava nas lojas especializadas e resolveu brincar de desenhar roupas para o menino. “Eu achava que as roupinhas eram muito contidas em cor e estampas”, conta o estilista. “Sempre acreditei que a roupa infantil tem que conversar com a cultura brasileira, mas naquela época tudo era escrito em inglês!”, lembra. Foi assim, sem pretensões comerciais, que nasceu a Ronaldo Fraga para Filhotes, com um universo grá­fico mais afetuoso e referências regionais. Daí os amigos fizeram encomendas, a mídia noticiou e a coisa ficou séria. Hoje, as coleções para crianças de 0 a 10 anos representam 60% das vendas da marca e são vendidas em 200 pontos em todo o país. Até hoje, os filhos de Fraga são suas "cobaias" e consultores. Na primeira metade de 2012, a Filhotes deve começar a caminhar com as próprias pernas, sem o nome do criador.

Mas, para muita gente, a tentação de ver o ­filho como uma extensão de si é quase natural. Não à toa, logo depois do nascimento, os pais já começam a se enxergar no bebê: nariz da mãe, boca do pai e olhos da vovó.
E os pequenos também se espelham nos mais velhos. Andam pela casa com os sapatos do pai, pegam escondido a maquiagem da mãe. “Mas vesti-los igual aos pais pode encobrir a personalidade da própria criança a partir do momento em que ela se sente na obrigação de ter as mesmas características da mãe”, explica Joana Singer, psicóloga clínica do núcleo Paradigma. Como a individualidade se forma a partir das escolhas, é importante levar em consideração a opinião da criança.

“Sempre acreditei que a roupa infantil tem que conversar com a cultura brasileira” Ronaldo Fraga, estilista

A moda é parte da formação cultural e “veste” cada fase da vida. Nossa imagem passa uma mensagem. Durante a infância, é preciso brincar e transmitir a ideia que, de fato, se é uma criança. Há alguma coisa errada quando a roupa sugere “algo mais” ou não permite que se brinque como poderia. Crianças precisam poder correr, pular e sentar no chão. Pensando assim, a Corello montou uma equipe especializada para lançar, no começo de 2010, a Miss Petite. As cores, a propaganda, a embalagem, tudo é mais leve e romântico. E sem salto. “As rasteirinhas e sapatilhas não são apenas menores, são mais flexíveis e molinhas, porque o pé das crianças é mais sensível”, diz Carla Silvarolli, diretora de estilo da marca.

Essa experiência com crianças pode ser muito divertida para os pais e, para as marcas, um ótimo negócio. Porém, ela está longe de ser simples e não é garantia de sucesso. Quem investe em“miniaturização” não se sustenta, porque os pequenos crescem e não se submetem ao estilo dos pais para sempre. “A partir do momento que a criança passa a não depender tanto dos adultos, toma mais iniciativa na escolha das roupas e exige o que quer usar”, afi­rma Diniz Filho, presidente da ABIT. Como diz Ronaldo Fraga, não são as crianças que devem desejar o que os pais têm. Mas sim o contrário. É hora das mães cobiçarem o guardaroupa das ­filhas! Talvez as peças fiquem um pouco apertadas, mas até nesses casos, o limite é a imaginação. E ser, ou brincar de ser criança, é sempre bom

Fonte: http://www.santatextil.com.br

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

19/08 - Materiais mudam com sol ou chuva - Clima revela estampa em guarda-chuva

Tecidos que mudam de cor não são novidade na moda, mas suas aplicações ficam cada vez mais criativas conforme a tecnologia e o domínio do recurso avançam. Veja a seguir 2 lançamentos que têm sua estética alterada se chove ou faz sol.

Em dias chuvosos, o céu e a cidade parecem ficar mais cinzentos, com aspecto fechado. No entanto, com o guarda-chuva Squidarella, ocorre justamente o contrário. O lançamento London Skyline estampa uma cidade branca sobre um tecido preto, mas que ganha visual multicolorido quando molhado. Basta chover para que a peça revele tons vivos de azul, amarelo, verde e rosa.

Os modelos Crocs, da linha infantil Chameleons, também dependem do clima para mudarem de visual. Em dias ensolarados, a porção superior dos calçados translúcidos muda de tom, assumindo coloração mais escura.

 

Confira no vídeo como se dá a transformação dos lançamentos:

Calçadosda Crocs mudam de cor como camaleões…

Fonte:http://www.usefashion.com/categorias/noticias.aspx?IdNoticia=98991

Valeu, pessoal… bom final de semana a todos!

Sandro F. Voltolini

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

15/08 - Designer de Brooklyn lança bikini que carrega gadgets

 

Designer de Brooklyn lança bikini que carrega gadgets

O designer norte-americano Andrew Schneider, do bairro nova-iorquino de Brooklyn, lançou um bikini que aproveita, como nenhum outro, a energia solar. O bikini é constituído por tiras de película fotovoltaica, com um tamanho entre 1 e 4 centímetros que são aquecidas em série com uma linha condutora.

Estas células terminam num regulador de 5 volts e numa ligação de USB. Assim, o bikini permite carregar, por exemplo, um iPod ou outro leitor de mp3. É verdade, o bikini também já tem nome: é o iDrink.

De acordo com o Solar Coterie, o site de Schneider, todos os interessados já podem fazer as suas encomendas online. E estará já em desenvolvimento uma versão masculina deste bikini… com uma maior potência.

“A linha solar de banho iDrink é perfeita para todos os que querem ir à praia, ouvir música e desfrutar de uma bem merecida bebida fresca”, explica Andrew Schneider.

De acordo com o Inhabitat, o designer gasta cerca de 80 horas na produção de cada bikini, pelo que o preço poderá ser um pouco salgado. Mas nada que coloque à prova,  a inovação, praticabilidade e sustentabilidade deste bikini hi-tech.

Fonte: http://textileindustry.ning.com

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

04/08 - Roupas com Ar-Condicionado Viram Moda no Japão

A empresa que criou estas roupas é a Kuchofuku Co. Ltd, literalmente "roupas ar-condicionadas", que viu as suas vendas aumentarem depois do desastre do terremoto no Japão.

De acordo com a AFP, devido à falta de energia para as pessoas ligarem os ar-condicionados, a empresa decidiu criar estas roupas. Nas últimas semanas, devido à onda de calor as vendas subiram ainda mais.

Dois ventiladores eléctricos são colocados nos casacos, tendo diferentes velocidades para o ar circular.

Veja vídeo abaixo.

Fonte: http://textileindustry.ning.com

http://www.youtube.com/watch?v=IV4bOQsLIu0&feature=player_embedded